Governo busca nas prefeituras apoio para conter avanço da Covid-19 no interior de Goiás

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde mostra que população das regiões da Estrada de Ferro, São Patrício e Norte é a mais vulnerável à contaminação do coronavírus

O vice-governador de Goiás, Lincoln Tejota, foi uma das autoridades que acompanhou a videoconferência desta quarta-feira (17), onde a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) apresentou a situação nos municípios durante a segunda onda da pandemia, que avança pelo interior. De acordo com o boletim, as regiões com mais pacientes infectados pela Covid-19 são: Estrada de Ferro, São Patrício I e Norte. 

“As vidas das pessoas que moram nessas cidades pequenas não podem ser negligenciadas. Por isso, estamos alertando os gestores municipais sobre a importância de adotar as recomendações da Secretaria de Saúde de restringir atividades para conter a circulação do vírus”, alerta Tejota.  

O governador Ronaldo Caiado mobilizou prefeitos, empresários, representantes de entidades e dos Poderes Legislativo e Judiciário para esclarecer as orientações que constam na nota técnica emitida pela SES-GO. O documento dividiu os municípios em 18 regionais e estabeleceu três estágios: situação de alerta, situação crítica e situação de calamidade. O levantamento apresentado pela superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, revelou que seis dessas regiões estão registrando, em 2021, picos de casos acima dos registrados no ano passado.

De acordo com o secretário Ismael Alexandrino, é fundamental o trabalho em conjunto dos gestores municipais nessa empreitada contra a Covid-19. O secretário explicou que, com o avanço dos casos, não adianta uma cidade cumprir todas as determinações, enquanto a prefeitura vizinha é inerte. “É o momento de atuar coletivamente, pensando na população além das barreiras geográficas”, afirmou Alexandrino. 

O último boletim divulgado pela SES-GO nessa terça-feira (16) informou que 373.980 casos da Covid-19 foram registrados por todo o território de Goiás. Desses, 8.043 óbitos foram confirmados, enquanto outros 177 ainda estão sendo investigados.

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