Dirigentes estaduais do Turismo discutem solução conjunta para a crise causada no setor pela pandemia do novo coronavírus, sabendo que a retomada só virá mesmo com a vacinação

O Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo se reuniu remotamente nesta terça-feira (23/03) para tratar da pandemia, seus reflexos no Turismo e para buscar uma saída para a crise. Na 2ª Reunião Extraordinária do Fornatur 2021, aberta pelo presidente da entidade, Bruno Wendling, os participantes ressaltaram que a área é, sem dúvida, a mais prejudicada economicamente pela Covid-19.

Os representantes apresentaram as ações emergenciais de enfrentamento à Covid para o Turismo em seus estados. Em maior ou menor grau, os governos ofereceram pacotes de benefícios econômicos e fiscais, crédito a juro subsidiado, auxílio financeiro a trabalhadores, capacitação profissional, suspensão temporária de contas e taxas, prorrogação de contratos e redução de impostos. Também distribuíram máscaras de proteção e impuseram medidas restritivas que vão do toque de recolher ao lockdown.

O colegiado avaliou o quadro geral e debateu estratégias para solucionar os problemas comuns. Todos concordam que a crise foi agravada em relação ao ano passado e que agora não basta a prorrogação de medidas. O presidente da Goiás Turismo e vice-presidente do Fórum, Fabrício Amaral, destacou a necessidade de dar confiança para o setor. E que, para isso, é primordial ter estratégias bem definidas até 2022.

Fabrício acredita que é preciso aprofundar a pauta política, envolver os parlamentares nas causas do Turismo e pedir urgência na votação de projetos que beneficiam o setor. E destacou a participação ainda tímida do Ministério do Turismo nesta discussão. Os secretários levantaram uma série de propostas para levar aos deputados em Audiência Pública na Comissão de Turismo da Câmara Federal marcada para esta quinta-feira (25/03), para traçar metas para a recuperação do setor. Mas, como lembra Fabrício: “Nós temos que lutar muito pela vacinação em massa, senão o Turismo não volta. Não há outra alternativa”.