Observatório do Turismo divulga dados sobre impactos da pandemia nos aeroportos de Goiânia e Caldas Novas

Boletim Especial revela que o setor foi duramente afetado pela crise. Fluxo de passageiros no Aeroporto Santa Genoveva começa a aumentar a partir do terceiro trimestre.

O XXXIII Boletim Especial do Observatório do Turismo apresenta os números relativos à movimentação operacional nos aeroportos de Goiânia e de Caldas Novas, no período entre janeiro e setembro deste ano. Segundo o levantamento, o número de aeronaves que circularam no aeroporto de Goiânia nos três primeiros trimestres do ano foi de 25.020, uma redução de 42% em relação ao mesmo período de 2019. O período mais crítico para o terminal de passageiros foi registrado nos meses de abril, maio e junho, com queda de 59,4%.

Devido à pandemia, no acumulado dos últimos nove meses a retração do fluxo de passageiros no Aeroporto Internacional de Goiânia foi de 60,2%.  No 3º trimestre de 2020, embora o aeroporto de Goiânia continuava apresentando desempenho inferior ao registrado em 2019, os números mostram uma tendência de crescimento . São indícios da retomada da atividade econômica no país, porque embora a pandemia esteja em curso, as medidas de isolamento social foram flexibilizadas de forma gradual. 
 

Já em Caldas Novas,  a redução do número e embarques e desembarques foi de 74,3% no acumulado dos últimos nove meses do ano. Esse resultado deu-se também em função da desaceleração observada nos embarques (-73,5%) e desembarques (-75,1%) no período e são em decorrência direta da redução de oferta de viagens para o destino.

O volume de cargas que circulam no terminal de Goiânia também teve redução durante todos os 3 primeiros trimestres de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, embora essa redução tenha sido leve no 1º trimestre (-18,9%) e bem acentuada no 2º trimestre (-95,6%). Se comparado com o mesmo período do ano anterior, o 3º trimestre registrou redução de forma mais branda, de 67,5%. No acumulado dos últimos nove meses, a retração foi de 61,3%.

De acordo com o Boletim, o setor aéreo foi um dos mais afetados pela pandemia da Covid-19 . A demanda global por viagens só deve voltar ao patamar pré coronavírus em meados de 2022, segundo a consultoria Bain & Company. Ela prevê que o impactos devem durar até meados de 2023. 

As tabelas com os números dos três primeiros semestres de 2019 e 2020 e a análise dos dados podem acessadas no link: 
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