Boletim do Observatório do Turismo mostra impactos da pandemia no setor de Serviços

Atividades do Turismo sofreram queda de 29,7% de janeiro a maio deste ano

O XVIII Boletim Especial, divulgado pelo Observatório da Goiás Turismo, mostra os impactos da pandemia no setor de Serviços, responsável por aproximadamente 70% do PIB Brasileiro. O estudo traz dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam recuo de 7,6% do setor que mais emprega no país, com queda em quatro das cinco atividades, de janeiro a maio de 2020 em comparação com igual período do ano anterior. O índice de volume das atividades turísticas no Brasil sofreu retração de 65,6% no mês de maio de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019. Goiás apresentou retração de 65,5%.

No indicador acumulado, de janeiro a maio de 2020, o agregado especial de atividades turísticas no país mostrou retração de 29,9%, frente ao mesmo período do ano passado. O resultado negativo foi pressionado, sobretudo, por algumas atividades, como restaurantes, transporte aéreo, rodoviário coletivo de passageiros, hotéis, catering, buffet e outros serviços de comida preparada. Em termos regionais, todos os 12 locais investigados registraram taxas negativas. O estado de Goiás apresentou retração de 29,7% no Volume de Atividades Turísticas, no acumulado dos cinco primeiros meses.

O Boletim também traz números da segunda etapa da Pesquisa de Sondagem Empresarial, aplicada pelo Observatório do Turismo. A crise sanitária é apontada como motivação para o fechamento definitivo de 11,4% das empresas do Turismo em Goiás. A pesquisa, que tem por objetivo o acompanhamento sistemático dos impactos da pandemia da Covid-19 nas empresas do setor de Turismo, foi realizada entre os dias 01 de junho e 19 de julho de 2020, por meio de formulário eletrônico com 105 empresários goianos do setor.

O levantamento do Observatório do Turismo, aponta que as empresas implementaram mudanças na política de preços, sendo que 27,6% delas reduziram seus preços, 34,3% mantiveram o mesmo preço, 1,0% aumentou os preços, 2,9% não adotaram qualquer atitude em relação à política de preços, optando por se manter fora de operação.

Segundo o estudo, embora os números apresentem um cenário difícil, por conta da pandemia, percebe-se que o setor de Serviços luta para se manter na ativa e busca estratégias e alternativas de modo a se manter no mercado até que a solução para o fim da pandemia se apresente, de forma efetiva.

Acesse o XVIII Boletim completo no link:
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