Crescem gastos de estrangeiros no Brasil em março
Por Lívia Nascimento – Ministério do Turismo
Mamirauá (AM). Crédito: Embratur
Os turistas estrangeiros que visitaram o Brasil em março gastaram 8,88% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. Isso significa que os visitantes de outros países injetaram US$ 650 milhões na economia brasileira ante os US$ 597 milhões observados em março de 2016. Os números foram revelados pela a receita cambial do turismo, que representa os gastos dos visitantes estrangeiros no país, divulgada pelo Banco Central.
No acumulado do ano – janeiro a março de 2017 – a receita cambial foi de US$ 1,85 bilhão, mesmo valor que o registrado em 2016. No início de abril, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, anunciou o Brasil + Turismo, pacote de medidas para fortalecer o turismo no país. As ações têm como finalidade trazer soluções técnicas para gargalos históricos, aumentar o número de turistas nacionais e estrangeiros, entre outros objetivos.
Entre as ações adotadas está a implantação do visto eletrônico para países estratégicos até o fim de 2017. A ideia é que a medida passe a valer, ainda este ano, para turistas de EUA, Canadá, Austrália e Japão, que são grandes emissores de turistas internacionais com alto poder aquisitivo. A concessão de vistos eletrônicos transforma todo o período de solicitação, pagamento de taxas, análise, concessão e emissão de visto num processo de apenas 48 horas.
“Com esse conjunto de medidas, tenho convicção de que colheremos cada vez mais resultados positivos e iremos colocar o Brasil em definitivo entre os grandes destinos mundiais. O turismo terá o papel de destaque que tanto merece na nossa economia”, defendeu o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
Ainda segundo os dados apurados pelo Banco Central, a despesa cambial em março deste ano – gastos dos brasileiros no exterior – teve um aumento de 18,50%, passando de US$ 1,29 bilhão em março 2016 para US$ 1,53 bilhão no mesmo período de 2017. No acumulado do ano, a despesa cambial foi de US$ 4,47 bilhões, crescimento de 50,37% em relação ao mesmo período de 2016.