Atenção: Polícia Civil orienta sobre golpe do WhatsApp

Polícia civil orienta sobre golpe do WhatsApp

De forma recorrente servidores da Secretaria da Economia têm sido vítimas de ação criminosa em aplicativos de bate-papo, conhecido como “golpe do whatsapp”. Os criminosos, ou clonam o celular da vítima e espelham o aparelho, ou duplicam o próprio whatsapp. A partir do aplicativo, enviam mensagens e pedem transferências bancárias a amigos e familiares, ou solicitam ajuda financeira para situação de suposto acidentes.

A gestora de TI Lucivana de Queiroz foi uma das vítimas na Secretaria da Economia. O fato ocorreu há dois meses. “Eu tinha anúncio de carro em um site de vendas. Os criminosos me ligaram se passando por funcionários desse site, dizendo que compradores queriam falar pelo WhatsApp” conta. Depois, pediram para ela ler o código de autenticação do WhatsApp que chegaria no celular dela, e ela o fez. O código de autenticação dá acesso imediato ao aplicativo em outro aparelho. A partir disso, os golpistas assumiram o aplicativo dela, enviando mensagens para amigos e familiares solicitando transferências em dinheiro.

Em outros casos, o aparelho da vítima é totalmente clonado, criando um espelho de tudo que é feito no aparelho, permitindo o duplo controle, inclusive acesso ao WhatsApp. O delegado titular da Delegacia de Combates a Crimes Contra Ordem Tributária (DOT), Marcelo Aires, orienta os servidores que foram vítimas a registrarem imediatamente o boletim de ocorrência no site da polícia civil, ou na própria DOT, que encaminhará para a delegacia especializada em crimes cibernéticos.

Entenda – A ingenuidade leva muitas pessoas a caírem nesse tipo de golpe, explica o delegado. Ele relata que a clonagem do aparelho é feita de dois modos: 1) quando uma terceira pessoa tem acesso direto ao celular, que pode ser até durante uma manutenção; 2) o envio de links maliciosos. "Essa é a forma mais comum de clonagem, que abre as portas do aparelho ao criminoso”, detalha. Por isso, ele alerta a não clicar em links duvidosos, ou enviados por fontes desconhecidas. “A proteção do aparelho com senhas, que devem ser mudadas periodicamente, é a forma mais simples de dificultar a ação dos criminosos”, explica o delegado.

Em relação à clonagem específica do aplicativo de bate papo (WhatsApp, Telegram e outros), ele orienta a configurar a “verificação em duas etapas”. “Esse método evita quase totalmente a invasão, já que o uso do perfil da vítima em outro aparelho exigirá senha imediatamente”, destaca.

Comunicação Setorial – Economia Goiás

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