“A reforma administrativa vai colocar o governo no rumo traçado”

Secretário Ernesto Roller comenta a aprovação da reforma em entrevista à Sagres

O secretário do Governo, Ernesto Roller, durante entrevista à Rádio Sagres, na manhã desta quinta-feira, dia 27, comentou o impacto econômico da reforma administrativa no governo. Publicada no Diário Oficial do Estado da última quarta-feira, dia 26, a reforma vai gerar uma economia de R$ 61,8 milhões ainda neste ano e de R$ 422,8 milhões em até 2022. Entre as medidas, estão o corte de 1.672 cargos comissionados e de 2.308 funções comissionadas, além da redução de 54 para onze tipos de cargos.

Roller destacou que, com a publicação da segunda parte da reforma, o governo passa a trabalhar com a estrutura definida e pensada pela atual gestão, o que viabiliza a implementação de seus projetos e programas. “Todas as medidas de ajustes vêm sendo tomadas desde o primeiro dia de governo. Com a implementação da segunda parte da reforma, não só se alcança o compromisso de campanha de redução de custo da máquina administrativa em 20%, mas também é possível otimizar a administração para colocá-la no rumo traçado. o governo passa a trabalhar seus programas na estrutura que planejou.”

Um dos pontos esclarecidos pelo secretário foi o de que a economia de 20% não afetará os serviços oferecidos à população. “A reforma foi pensada para que pudéssemos ter uma economia inteligente. Estamos tirando de estruturas que eram desnecessárias, como as sobreposições de cargos e funções. O que o governador fez foi reduzir a estrutura para que os benefícios cheguem à população em forma de serviços mais eficientes.”

De acordo com Ernesto Roller, a reforma vai permitir que o Estado melhore sua condição fiscal para conseguir ampliar os investimentos nas áreas prioritárias e tornar-se mais eficiente. “Estamos falando em quase meio bilhão de economia em quatro anos. Isso reflete na atividade-fim, em investimento em saúde, em estradas.”

RRF

Sobre a adesão de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal, o secretário afirmou que o ideal seria que o estado não precisasse desse mecanismo, mas a situação financeira impõe medidas que exigem um sacrifício de todos. De acordo com ele, é inadmissível permitir que Estado, que fechou com déficit, no ano passado, de mais de R$ 4 bilhões, continue acumulando déficits que vão consumindo as receitas mensais para o pagamento de problemas pretéritos, e o cidadão não vendo as realizações no presente.

 

 “O Estado vive um momento de absoluto colapso financeiro. Ao longo desses seis meses, estamos lutando para o Estado possa quitar suas obrigações mínimas. A adesão ao RRF não é uma medida a ser comemorada. O ideal é não precisássemos disso, mas temos de trabalhar com a realidade. O governo não está apenas buscando o regime de recuperação fiscal. Todas as alternativas estão sendo trabalhadas. Tem sido uma tônica promover economia neste governo. Por exemplo, o gasto com diárias no governo passado foi de R$ 10 milhões, reduzimos em mais de 70%, se comparado ao mesmo período”.

Assembleia Legislativa

Sobre aprovação da reeleição da mesa diretora da Assembleia, nesta última quarta-feira, dia 26, o secretário Ernesto Roller afirmou que essa é uma questão superada. “É uma questão interna da Assembleia, que já foi superada. O governo não se colocou, em nenhum momento, contra a votação da PEC. Naquele momento, pretendia o adiamento. O governador Ronaldo Caiado tem uma postura ética e procura não interferir na Assembleia. O que houve foi um desajuste.”

Na avaliação de Roller, a relação do governo Caiado com a Assembleia é muito positiva e respeitosa, exercida por meio de um diálogo aberto e permanente. E ressalta que, até agora, todos os projetos de lei de interesse do governo foram aprovados. “O governador trabalha sempre conversando, explicando a necessidade do governo com os projetos enviados, discutindo, encontrando soluções e aberto às melhorias que possam ser implementadas nos projetos de lei. Se funda numa perspectiva republicana de que todos nós integramos a administração pública. Os deputados, embora em outro poder, também fazem parte da administração pública.”

Governo nos municípios

O secretário do Governo antecipou que o programa de governo que leva serviços aos municípios será implementado, assim que houver condições financeiras para isso e ressaltou que o Gabinete de Políticas Sociais está realizando reuniões com as prefeituras. “O programa vai acontecer, porque é uma necessidade permanente de qualquer governo estar nos municípios, ouvindo demandas e levando soluções e benefícios. A situação do momento é que o gasto público precisa ser contido para fazer frente às demandas de pagamento de folha, por exemplo. Por isso, o governo suspendeu a implementação do programa neste momento. Mas será retomado tão logo tenhamos condições. O que não impede que o governo vá aos municípios, como vem sendo feito. Inclusive há uma previsão de ir ao Entorno do Distrito Federal no próximo mês para se reunir com prefeitos da região.”   

 

Comunicação Setorial da Secretaria de Governo

 

 

 

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