Semana da Ética destaca responsabilidade de servidores na prevenção de irregularidades

A Semana da Ética da GOIASTELECOM (GT) trouxe ao centro da pauta a necessidade de vigilância permanente em áreas sensíveis da gestão pública. Foram destacadas as responsabilidades de gestores e fiscais de contratos, servidores das equipes de licitação e integrantes das comissões permanentes de Procedimento Preliminar Investigatório (PPI), Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) e Processo Administrativo de Responsabilização de Fornecedor (PAF). A essas funções cabe não apenas a execução de rotinas, mas a garantia de que os processos administrativos sejam conduzidos com rigor técnico e probidade.

Para a gerente de Compliance, Jéssica Lomazzi, a integridade não pode ser entendida como formalidade, mas como fundamento da atuação pública. “O cumprimento de regras é indispensável, mas não suficiente. Ética é decidir com imparcialidade, recusar vantagens indevidas e agir sempre em consonância com o interesse público. Cada conduta individual repercute diretamente na credibilidade da instituição”, afirma.

As orientações transmitidas ao longo da semana tiveram como referência o Decreto nº 9.837/2021, que institui o Código de Ética do Servidor Público do Estado de Goiás. Ao reforçar valores como transparência, responsabilidade e imparcialidade, a GT sinaliza que a prevenção de irregularidades não é um exercício abstrato: trata-se de proteger recursos, assegurar a legalidade das contratações e resguardar a confiança social.

Segundo Lomazzi, essa prática depende da coerência entre princípios e ações cotidianas. “A integridade se materializa nas escolhas diárias: no parecer emitido, na fiscalização realizada, na decisão de negar um favorecimento. Não se trata de discurso, mas de conduta que preserva a legitimidade da administração pública”, conclui.

Governo na palma da mão

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