Saúde avança no projeto da Rede Nascer em todo o Estado

Durante toda a semana profissionais de saúde do Estado e dos municípios, de todas as Macrorregiões, participam de oficinas para a implementação de iniciativa. Projeto é prioridade do Governo Estadual

A estruturação da Rede Nascer visa promover a assistência integral e de qualidade à gestante e aos recém-nascidos em todo o Estado

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás está dando um importante passo com o objetivo de diminuir os índices de mortalidade materno-infantil em todo o Estado. Teve início nesta segunda-feira (12/08) e prossegue até sexta-feira (16/08) as Oficinas para a Construção da Política Estadual de Atenção Integral à Saúde Materno-Infantil. Esse grande evento, que está sendo realizado na modalidade virtual, tem como público profissionais de saúde do Estado e dos municípios que atuam nas Regionais de Saúde, Policlínicas, hospitais, Secretarias Municipais de Saúde e no Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Cosems).

A estruturação da Rede Nascer em Goiás constitui uma das prioridades do Governo Estadual, lançada pelo governador Ronaldo Caiado. O passo inicial do projeto foi dado em julho, quando foi realizado um seminário com a participação de representantes da alta gestão do Estado e dos municípios. O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Rasível Santos, informa que a iniciativa é inspirada no Projeto Mães de Minas e tem como meta reduzir a taxa de mortalidade materna, fetal e infantil.

“O projeto visa promover a assistência materno-infantil integral e de qualidade em todo o território goiano, com o envolvimento dos trabalhadores em saúde”, assinala Rasível Santos. Ele destaca que a mulher que planeja engravidar deve ser acompanhada por uma equipe de saúde para avaliar se está em condições adequadas para a gestação. “Durante o pré-natal, é importante identificar possíveis riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, garantindo um acompanhamento adequado em cada etapa”, acentua o secretário.

As oficinas estão sendo realizadas por macrorregiões, o que favorece a participação de um grande número de profissionais. Nesta segunda-feira o evento foi direcionado para Macrorregião Nordeste. Entre os dias 13 e 16 de agosto, as oficinas terão a participação das Macrorregiões Centro-Norte, Sudoeste, Centro-Sudeste e Centro Oeste. Todos os dias serão feitas a apresentação sobre a Rede Nascer em Goiás, sobre Mortalidade Infantil, Fetal e Materna por Macrorregião e Assistência Materno-Infantil. Posteriormente, serão feitas discussões por grupos por Regionais de Saúde.

Em sua exposição sobre Mortalidade Infantil, Fetal e Materna, a médica da Gerência de Vigilância Epidemiológica de Agravos Não Transmissíveis da Superintendência de Vigilância em Saúde, Adriana Helena de Matos, assinalou que a mortalidade materna tem como principais fatores a hipertensão, hemorragia e infecções. Destacou, ainda, que há vazios assistenciais consideráveis nas Regiões Nordeste, Entorno Norte e Entorno Sul, o que aponta a necessidade de estratégias como a implementação da Rede Nascer.

A coordenadora de Ciclos de Vida da Superintendência de Políticas e Atenção Integral à Saúde (Spais), Amanda Faria, acentua que durante as oficinas os profissionais têm a oportunidade de discutir o que deve ser feito para a implementação de uma rede de atenção à saúde materna e infantil mais eficiente, mais completa, capaz de possibilitar a diminuição da mortalidade materna, fetal e infantil.

Maria José Silva (texto) e Iron Braz (foto) / Comunicação Setorial da SES-GO

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