História da Superintendência da Escola de Saúde de Goiás (SESG)
A Superintendência da Escola de Saúde de Goiás (Sesg) coordena as atividades da Escola de Saúde de Goiás. Tem formado profissionais de saúde em diversas áreas do conhecimento e níveis de formação, incluindo a pós-graduação Lato Sensu e, em parceria com a UFG, oferece o Mestrado Profissional em Saúde Coletiva, tendo alguns de seus servidores como docentes deste programa.
Este programa está em sua quinta edição, com previsão de uma nova turma em agosto deste ano. As parecerias para oferta de cursos de especialização tem se dado com as principais instituições do estado (UFG, PUC, UEG). No plano Federal, a principal parceria nesta área vem se realizando com a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-FIOCRUZ).
A Sesg conta com uma rede de profissionais do próprio SUS, que atuam em outras unidades e esferas administrativas do sistema. Trata-se, portanto, de um contingente de profissionais qualificados e titulados. Algumas instituições de ensino com configuração análoga a esta do Estado de Goiás, já certificam os profissionais que concluem cursos de pós-graduação em nível de especialização; cabendo destaques as escolas de Saúde Pública do Ceará, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Início da década de 80 – Surgiu o “Projeto Larga Escala” em parceria com o Ministério da Saúde (MS), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e Ministério da Educação (MEC), visando profissionalizar o pessoal já empregado na força de trabalho ou em fase de admissão nos serviços de saúde.
O espaço pedagógico para a realização dos processos educativos tornou-se concreto, desde então, com a criação dos Centros Formadores de Nível Médio e Elementar para a Área de Saúde, em alguns estados, também denominados de Escola Técnica de Saúde ou Escola Técnica em Saúde, que hoje constituem as unidades de formação/qualificação pertencentes à Rede das Escolas Técnicas de Saúde do SUS (RET-SUS).
Novembro de 1980 – Foi criada a Escola de Auxiliar de Enfermagem, do Hospital Geral de Goiânia (HGG), objetivando formar alunos nesta área para atender à demanda daquela instituição.
1985 – O Centro Formador de Pessoal de Nível Médio e Elementar para a Área da Saúde torna-se sucessor da Escola de Auxiliar de Enfermagem, no espaço físico do extinto Hospital JK, com infraestrutura de refeitório, alojamento e auditório.
Maio de 1986 – Visando organizar a formação do auxiliar de enfermagem foi assinada uma ordem de serviço nº 108, dispondo sobre as atividades do Sistema de Desenvolvimento de Recursos Humanos e Modernização Administrativa, do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS).
1988 – Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) amplia-se a cobertura de atuação do Centro Formador a todos os trabalhadores do SUS, abrangendo todo o processo de capacitação, qualificação e habilitação profissional na área da saúde.
Junho de 1988 – O Secretário de Educação Tobias Alves assinou a Portaria de nº 5.799, de 27/junho/1988, que reconhecia pelo prazo de 08 (oito) anos, a partir de 19 de maio de 1988, o curso supletivo em nível de 2º grau, na habilitação de Auxiliar de Enfermagem, ministrado pela Escola de Auxiliar de Enfermagem do HGG.
Agosto de 1988 – Pela Resolução nº 089-CEE, de 11/agosto/1988, o Centro Formador de Pessoal de Nível Médio e Elementar para a área de Saúde/INAMPS ficou autorizado a ministrar os cursos “Técnico em Higiene Dental” e “Visitador Sanitário”.
1992 – Foi autorizado o curso “Atendente de Consultório Dentário” para a Área de Saúde, em caráter experimental, pelo prazo de 04 (quatro) anos. Como a formação atingiu não só a grande Goiânia, mas também o interior do Estado, o curso teórico-demonstrativo não era suficiente para a total integração do aluno no serviço. Optou-se por celebrar um convênio com os municípios para que estes disponibilizassem o próprio local de trabalho, para que os alunos efetuassem a parte de aulas práticas. Surgiu daí uma nova realidade e o local de trabalho tornou-se palco para a solidificação das atividades que, antes eram muitas vezes desenvolvidas sem o conhecimento científico suficiente para um bom desempenho. O tempo gasto com o deslocamento dos alunos para a sede da escola seria menor, o que resultaria num melhor aproveitamento do aluno em seu local de trabalho para atender à população.
Março de 1993 – Por intermédio da Resolução nº 530–CEE, de 26/março/1993, o Centro Formador de Pessoal de Nível Médio e Elementar para a área de Saúde foi designado sucessor da Escola de Auxiliar de Enfermagem do HGG/INAMPS, integrando o “Projeto Larga Escala”. Seu propósito era o de ofertar cursos a profissionais engajados na força de trabalho do SUS, demandados pela rede de saúde, em nível de qualificação e habilitação, nas subáreas de Enfermagem e Saúde Bucal.
Agosto de 2002 – Por intermédio do Decreto nº 5.647, de 27/agosto/2002, efetivou-se a criação do Centro de Educação Profissional de Saúde do Estado de Goiás (CEP-SAÚDE), como unidade administrativa complementar da Secretaria de Estado da Saúde e integrante do Sistema Estadual de Educação Profissional, tendo como missão promover a educação profissional na área da saúde, ofertando cursos centralizados e descentralizados, nos níveis básico e técnico; levando em conta o avanço do conhecimento, a incorporação crescente de novos métodos, processos de produção e distribuição de bens e serviços e a formação dos indivíduos para o exercício pleno da cidadania.
2005 – Criação da Escola Estadual de Saúde Pública de Goiás “Cândido Santiago” (ESAP), pela Lei nº 15.260, com o objetivo de se constituir num espaço de coordenação, integração, definição de políticas, planejamento, gestão e execução dos programas de desenvolvimento dos servidores em saúde pública no Estado de Goiás, além da articulação interinstitucional para estabelecer parcerias com universidades e outras instituições. O CEP-SAÚDE passa a fazer parte dessa estrutura, tornando-se uma Gerência de Ensino Profissionalizante e Tecnológico.
Janeiro de 2008 – Foi publicado o Decreto Estadual nº 6.711, de 14/janeiro/2008, que dispõe sobre a reforma administrativa do Poder Executivo do Estado, com a desativação de unidades estruturais básicas e complementares. A Superintendência da Escola Estadual de Saúde Pública de Goiás “Cândido Santiago” foi desativada com suas respectivas gerências. Suas competências, atribuições, acervos e demais recursos da Superintendência da Escola Estadual de Saúde Pública foram incorporados na Escola de Governo da SEFAZ.
2011 – Foi criada a Superintendência de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS da Secretaria de Estado da Saúde – SEST-SUS, composta pela Gerência da Escola Estadual de Saúde Pública “Cândido Santiago”, Gerência de Planejamento e Execução de Eventos e Projetos para o SUS e pela Gerência de Administração Setorial e Captação de Recursos. A Gerência da Escola Estadual de Saúde Pública “Cândido Santiago” (ESAP) participa ativamente na formulação, execução e avaliação da política estadual de saúde, nos eixos de: Atenção Básica, Planejamento e Gestão, Informação e Comunicação, Controle Social e Educação Popular. Promove a educação profissional e a educação permanente de gestores, trabalhadores e usuários do SUS no estado de Goiás. As verbas para a efetivação dos cursos são provenientes de portarias do Ministério da Saúde e as contrapartidas do orçamento estadual da Secretaria de estado da saúde.
2019 – A partir da edição da Lei nº 20.491, de 25 de junho de 2019, que estabelece a organização administrativa do Poder Executivo e dá outras providências, a Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago passou a ser denominada Superintendência da Escola de Saúde de Goiás (SESG) – composta pela Gerência de Projetos Educacionais e Ensino em Saúde, Gerência de Pesquisa e Inovação e Gerência de Tecnologias Educacionais – sendo uma instituição pública, parte integrante do organograma da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES/GO), com a função de atender a demanda dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde, prioritariamente, e da comunidade que necessita dessa qualificação para ingressar no mercado de trabalho em saúde.
Hoje a Superintendência da Escola de Saúde de Goiás tem formado profissionais de saúde em diversas áreas do conhecimento e níveis de formação, incluindo a pós-graduação Lato Sensu e, em parceria com a UFG, oferece o Mestrado Profissional em Saúde Coletiva, tendo alguns de seus servidores como docentes deste programa. Este programa está em sua quinta edição, com previsão de uma nova turma em agosto deste ano. As parecerias para oferta de cursos de especialização tem se dado com as principais instituições do estado (UFG, PUC, UEG). No plano Federal, a principal parceria nesta área vem se realizando com a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-FIOCRUZ).
Atualmente – A SESG conta com um quadro de servidores devidamente qualificados, dos quais, 80 especialistas, 28 mestres e 06 doutores. Estes profissionais atendem tanto esta Superintendência como outras instituições formadoras, que necessitam das especialidades aqui existentes. Sua rede de colaboradores envolve profissionais do próprio SUS, que atuam em outras unidades e esferas administrativas do sistema. Trata-se, portanto, de um contingente de profissionais qualificados e titulados.
Algumas instituições de ensino com configuração análoga a esta do Estado de Goiás, já certificam os profissionais que concluem cursos de pós-graduação em nível de especialização; cabendo destaques as escolas de Saúde Pública do Ceará, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Missão, Visão e Valores da Superintendência da Escola de Saúde de Goiás (SESG)
A missão da Superintendência da Escola de Saúde de Goiás (SESG) é impactar positivamente o Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás por meio da formação e qualificação dos atores do SUS e incentivo à pesquisa e inovação em saúde.
A visão da SESG é ser reconhecida como instituição de ensino e pesquisa de excelência, com práticas inovadoras e foco na integração ensino-serviço-comunidade.
Os valores da SESG são:
I – cooperação;
II – excelência;
III – inovação;
IV – integração; e
V – transparência.