Policlínica Estadual de Quirinópolis destaca importância da saúde mental
Objetivo da atividade realizada pela unidade do Governo de Goiás na região sudoeste é quebrar tabus que impedem os colaboradores de cuidarem da própria saúde e de ofertarem atendimento sem preconceito
Com o intuito de prestar um atendimento mais humanizado aos pacientes em tratamento da saúde mental, a Policlínica Estadual de Quirinópolis abordou o Janeiro Branco, campanha de conscientização sobre o tema.
De acordo com a psicóloga Bruna Souza, o bem-estar de uma pessoa está ligado a uma série de condições fundamentais, que vão muito além do aspecto exclusivamente psicológico. “Por isso, deve-se considerar que a saúde mental resulta da interação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Pode-se afirmar que a saúde mental tem características biopsicossociais”, disse.
Segundo a profissional, a ação visou quebrar tabus que impedem os colaboradores de cuidarem da própria saúde e de ofertarem um atendimento sem preconceito. “Vivemos em uma sociedade conectada, exposta à informação o tempo todo. Hoje, não existe mais espaço para preconceitos. Mas sabemos que muitos sentem vergonha de fazer terapia ou passar por uma avaliação pela médica psiquiatra. Ainda há pessoas que pensam que ansiedade não é algo sério ou ainda que depressão é falta do que fazer”, comentou.
A psicóloga destacou o autoconhecimento, que permite perceber que algo está errado, quando procurar avaliação com especialistas, que podem diagnosticar possíveis transtornos mentais. “O tratamento pode envolver vários tipos de psicoterapia e, se necessário, medicamentos. Então, por mais que seja simples falar de corpo e mente como se fossem duas coisas diferentes, a mente faz parte do nosso corpo. A mente influencia o estado do nosso corpo e vice-versa, pois ambos são um só. Por isso é tão importante ter mais consciência sobre o tema”, frisou.
“Saber como cuidar da nossa saúde mental é importante, sendo possível trabalhar com três pilares fundamentais: prevenção, percepção e tratamento”, ressaltou Bruna.
Julianna Adornelas (texto e foto)/Instituto CEM