Paciente da UTI recebe terapia de banho de sol no Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia
Internada há 29 dias, mulher de 44 anos é levada ao jardim da unidade do Governo de Goiás para contemplar a paisagem e se distanciar, por alguns minutos, do ambiente hospitalar
Com o objetivo de aprimorar a experiência do paciente e tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor e humanizado, o Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) começou a adotar o banho de sol como prática terapêutica. Nesta segunda-feira (29/7), Roseli Carmelita Pereira Silva, de 44 anos, internada há 21 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi levada ao jardim da unidade para contemplar a paisagem e se distanciar, por alguns minutos, do ambiente hospitalar.
O banho de sol proporciona ao paciente uma série de benefícios, como a melhora no estado emocional e a sensação de bem-estar, contribuindo para a recuperação. “A exposição à luz solar pode ajudar a reduzir níveis de estresse, pois o contato com a natureza e a mudança de ambiente oferecem um alívio psicológico valioso durante o período de internação, auxiliando na humanização do atendimento e no fortalecimento da relação entre paciente e equipe”, comentou a enfermeira Giselle Ribeiro da Silva.
Para garantir conforto e segurança durante a atividade, Roseli foi acompanhada por uma equipe multiprofissional composta por Mirian Pires, coordenadora da UTI; Rennan César, coordenador multiprofissional; Janaiara Melo, técnica de enfermagem; Abissayr Francisco Dias, fisioterapeuta; Giselle Ribeiro da Silva, enfermeira plantonista da UTI; e Danny Xavier, técnico de transporte.
A paciente expressou sua satisfação com a experiência: “Achei maravilhoso poder sair do quarto. O banho de sol realmente dá um ânimo para seguir com o tratamento”, afirmou Roseli. Sua declaração reflete o impacto positivo que a prática está tendo na sua recuperação.
Rennan César destacou que as ações de humanização são parte integrante da rotina da unidade do Governo de Goiás. “Essas iniciativas têm o objetivo de transformar o clima do ambiente de internação, proporcionando uma experiência mais positiva e acolhedora para o paciente.”
Julianna Adornelas (texto e foto)/HMTJ