Altamente tecnológica, unidade do Governo de Goiás no município de Uruaçu também recebe certificação nacional de Conformidade em Controle de Qualidade

Mais um marco consolida o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do Governo de Goiás em Uruaçu, como referência para a população dos 60 municípios que integram a Macrorregião do Centro-Norte do Estado: a marca de 1.000 exames realizados por dia.

Altamente tecnológico, o laboratório de análises clínicas do HCN dispõe de equipamentos modernos e automatizados que são capazes de fornecer resultados precisos, aliados ao rigoroso controle de qualidade interno avaliado também por automação 24 horas por dia, o que favorece a tomada correta de condutas clínicas no menor tempo possível. A taxa de atendimento ao tempo de liberação é acima de 97%.

Com a demanda sempre em crescimento, o setor ainda receberá mais dois novos equipamentos para processamento de exames bioquímicos, o que possibilitará ainda mais agilidade nas liberações dos exames. Espera-se que, com a chegada dos novos equipamentos, vindos do exterior, o desempenho do laboratório cresça ainda mais, alcançando a realização de 300 testes/hora por equipamento.

De acordo com o diretor assistencial da unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed), João Batista da Cunha, a agilidade e a eficácia na realização de exames são fatores importantes para que o hospital continue sendo referência no Estado. “Para um hospital de grande porte, como o HCN, é fundamental investirmos em equipamentos que permitam agilizar os processos, aprimorar a qualidade dos exames e, consequentemente, garantir a segurança nos diagnósticos, para que possamos oferecer o melhor atendimento à população goiana”, ressalta o diretor.

Reconhecimento nacional
O laboratório também recebeu, recentemente, a Certificação de Conformidade em Controle de Qualidade. O Ensaio de Proficiência, também conhecido como Controle Externo da Qualidade, é uma ferramenta de controle de qualidade eficaz para a avaliação do desempenho do laboratório e um requisito necessário para os processos de acreditações laboratoriais e órgãos regulamentadores.

Essa certificação é concedida nacionalmente para os laboratórios que cumprem com os requisitos mensais de resultados, com avaliação acima de 90% de assertividade, e registram assiduidade em todos os módulos avaliados. Para obtenção dessa certificação, o laboratório do HCN foi avaliado durante 12 meses, recebendo amostras para análises, devolvendo os resultados para mensuração de erros e acertos e, consequentemente, receber a nota de avaliação anual que gerou o certificado para os mais de 38 módulos avaliados em 2023.

“O investimento no setor técnico tende a melhorar ainda mais o nível de satisfação, tanto do usuário quanto da equipe multidisciplinar do hospital, pois garante que todo atendimento que dependa de exames laboratoriais seja rápido e assertivo, trazendo melhoria na qualidade dos tratamentos dos pacientes”, afirma Jeovino Dourado, coordenador do laboratório de análises clínicas do HCN.

O laboratório também dispõe de médico patologista na unidade, que realiza, mensalmente, biópsias por congelação, procedimento extremamente importante feito durante a cirurgia de retirada de amostra de tecido ou órgão lesado, fornecendo informações em tempo real à equipe em casos de suspeitas ou certeza de um câncer.

A estrutura do HCN, que já era de padrão elevado, também teve um grande impulso no início do ano passado, com a inauguração do novo espaço do Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT), o primeiro do país e do Sistema Único de Saúde (SUS) a contar com sala de ressonância magnética com projeção imersiva, a fim de melhorar ainda mais a experiência do paciente.

Além disso, todo a estrutura dispõe de salas com ambientação e espaços humanizados, a fim de oferecer o melhor atendimento possível à população, integrando a ampla estrutura física do hospital com equipamentos modernos. O acesso a esses serviços, com tecnologia de última geração e exames de alta complexidade, proporciona um diagnóstico mais assertivo e possibilita maior agilidade no tratamento precoce dos pacientes.

Victor Weber (texto) e Cristiano Martins (foto)/Imed