Hugo realiza fisioterapia e terapia ocupacional em paciente na área externa da unidade
Equipe multiprofissional oferece tratamento do lado de fora do quarto para Maria de Lourdes Gonçalves, de 64 anos, internada há cem dias da unidade do Governo de Goiás
Com o intuito de contribuir com a recuperação dos pacientes, minimizando o sofrimento provocado pela hospitalização prolongada, a equipe multiprofissional do Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) proporcionou para Maria de Lourdes Gonçalves, 64 anos, que está internada na unidade há 100 dias, uma manhã diferente. Profissionais da área de fisioterapia e terapia ocupacional levaram a paciente para aproveitar a área de convivência do Hugo e realizar o tratamento fora do quarto.
A supervisora de terapia ocupacional e fisioterapia no Hospital Hugo, Érika Chediak, comenta que, ao retirar o paciente do leito, a equipe visa restaurar a qualidade de vida e promover a autonomia do usuário. “Nos esforçamos para que, em algum momento, o paciente se desligue da doença e se reconheça como indivíduo. Hoje, Maria de Lourdes se viu no espelho, passou batom e participou das terapias fora da enfermaria. Isso representa a promoção da funcionalidade junto à humanização do tratamento, criando um ambiente hospitalar acolhedor”, disse.
A terapeuta ocupacional Valéria Ribeiro explicou que as Atividades de Vida Diária (AVD) realizadas com os pacientes proporcionam mudança de rotina dentro do hospital, resgate da identidade, trabalham emoções, independência, autonomia e socialização.
“A terapia ocupacional tem como objetivo trabalhar e estimular o bem-estar físico, mental e social do paciente, otimizando a hospitalização e tornando-a menos dolorosa. Aproveitamos o momento de banho de sol da paciente Maria de Lourdes para realizar as terapias com intuito de promover o resgate emocional e psicológico, em um momento de socialização e alegria com a equipe multiprofissional do Hugo”, detalhou.
Para Maria de Lourdes, a manhã foi especial. “Gostei de ter saído do quarto e ter visto pessoas diferentes. Tinha tempo que não me olhava no espelho, e fiquei mais animada para continuar o tratamento”, contou.
Helmiton Prateado (texto e foto)/Instituto CEM