Hospital do Centro-Norte Goiano realiza 1,1 mil partos de alto risco, em Uruaçu
Com serviços de saúde especializados, unidade inaugurada pelo Governo de Goiás em 2022 atende a população de mais de 60 municípios
Referência em obstetrícia e gestação de alto risco, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do Governo de Goiás em Uruaçu, realizou 1,1 mil partos de alto risco no período de um ano. Com uma maternidade completa, incluindo centro obstétrico e UTI neonatal e pediátrica, o espaço garante atendimento de qualidade para as gestantes e crianças de 60 municípios que integram a essa região do estado.
“O hospital foi pensado dentro da nossa estratégia de regionalização da saúde, facilitando a vida de milhares de pessoas que moram no Norte. Aqui, elas são tratadas com a dignidade que merecem”, afirma o governador Ronaldo Caiado. Administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), o HCN tem perfil de média e alta complexidade, com mais de 300 leitos.
Desse total, a médica pediatra do HCN, Carolina Gomes, explica que 10 leitos são exclusivos da ala neonatal, considerada essencial para o tratamento de recém-nascidos prematuros ou com complicações médicas. “São 10 leitos e uma gama de cuidados especializados para salvar vidas e garantir desenvolvimento saudável para o bebê”, diz. Ela destaca ainda a UTI pediátrica, equipada com o que há de mais moderno para atender os pequenos de 29 dias até 12 anos.
Já o centro obstétrico oferece suporte durante o parto e o período perinatal, garantindo que as mães também recebam cuidados adequados. “O nosso centro obstétrico contribui para reduzir complicações durante o parto e promover um começo saudável para os recém-nascidos”, ressalta a coordenadora do Centro Obstétrico do HCN, Juliana Montalvão. Também são recebidos casos ginecológicos e oncoginecológicos.
Parto adequado
O HCN conta com o projeto Parto Adequado, método que permite partos naturais (os mais recomendados) sem dor. É utilizada anestesia “peri walking”, que envolve a administração de anestésicos na medula espinhal, reduzindo a dor com a manutenção da sensibilidade. Assim, a paciente permanece ativa, caminhando e ajustando sua posição conforme necessário, o que é benéfico para o progresso do parto.
Foto: Cristiano Martins
Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás