HEL estabelece protocolo para atendimento da população LGBTQIANP+
Iniciativa do Hospital Estadual de Luziânia, município do Entorno do Distrito Federal garante que todos os pacientes sejam tratados com a dignidade e respeito que merece
O Hospital Estadual de Luziânia (HEL) realizou, na segunda-feira (6/8), uma reunião produtiva com líderes e coordenadores para a formulação e alinhamento de um protocolo especializado para o atendimento da população LGBTQIANP+. O encontro marca um avanço significativo na missão da unidade do Governo de Goiás de garantir que todos os pacientes sejam tratados com a dignidade e o respeito que merecem, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual.
A psicóloga Laricy de Lima Souza enfatizou a importância de reconhecer e atender a diversidade de gênero como uma realidade crescente e vital. “O desenvolvimento e a implementação deste protocolo são fundamentais para garantir que as instituições de saúde estejam devidamente preparadas para proporcionar um atendimento inclusivo e respeitoso. Cada indivíduo deve ter acesso a um atendimento que reconheça e valorize suas necessidades específicas, sem discriminação ou preconceito”, destacou.
“Esse protocolo não apenas promove a equidade no atendimento à saúde, mas também é um passo importante para a valorização da diversidade e a promoção dos direitos humanos”, complementa Juliana Festa. “Ao adotar uma abordagem comprometida e contínua, o Hospital Estadual de Luziânia se posiciona como um exemplo de como um ambiente de saúde pode e deve ser um espaço seguro e acolhedor para todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero”, disse.
O protocolo aborda diversas áreas do atendimento, desde o acolhimento inicial até o acompanhamento contínuo, assegurando que as práticas e políticas estejam alinhadas com os princípios de inclusão e respeito. A implementação dessas diretrizes visa não só melhorar a experiência dos pacientes, mas também educar e sensibilizar a equipe médica e administrativa para as questões específicas enfrentadas pela comunidade LGBTQIANP+.
Julianna Adornelas (texto e foto)/Instituto Patris