HEJ implementa ferramenta para gestão estratégica de comunicação e qualidade

Metodologia passa a ser utilizada no pronto-socorro do Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho e deverá ser estendida a outros setores da unidade do Governo de Goiás no sudoeste

Profissionais do HEJ em uma das curtas reuniões diárias para discutir qualidade dos serviços

O Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ) deu um passo significativo em direção à melhoria da segurança e comunicação no Pronto Socorro (PS) com a implantação de uma nova ferramenta de gestão de processos, o Safety Huddle. A iniciativa visa proporcionar um atendimento mais seguro e eficaz aos pacientes, bem como aprimorar a coordenação entre as equipes de saúde.

Segundo a diretora administrativa do HEJ, Liza Figueiredo, a nova rotina trará muitas mudanças positivas. Ela explica que o Safety Huddle consiste em reuniões curtas e diárias, com duração de 10 a 15 minutos, que serão realizadas no início das atividades do plantão diurno. A primeira delas foi realizada nesta quarta-feira, 15 de maio.

“Essas reuniões permitem que as equipes médica e multidisciplinar discutam a qualidade dos serviços prestados, segurança dos pacientes, demandas prioritárias do dia, e façam o alinhamento das ações de melhorias, identificando falhas antes que elas se tornem incidentes graves”, pontuou.

Para o diretor-geral do HEJ, Juliano Rocha, a implementação do Safety Huddle na unidade representa um avanço importante na gestão hospitalar, focando na prevenção de eventos adversos e na melhoria contínua dos serviços prestados. “Com essa iniciativa, o hospital reforça seu compromisso com a segurança e a qualidade do atendimento aos seus pacientes, além de integrar a equipe melhorando a comunicação e adequando processos”, destacou.

Principais objetivos do Safety Huddle:

  • Sinalizar preocupações: permitir que os membros da equipe levantem questões sobre a segurança do paciente
  • Identificar possíveis falhas: antecipar problemas antes que ocorram
  • Promover discussões: facilitar o diálogo entre as equipes sobre as práticas e procedimentos
  • Alinhar ações de melhorias: coordenar estratégias para mitigar riscos e melhorar processos
  • Desenvolver uma cultura franca: incentivar a abertura e a transparência nas comunicações
  • Incentivar e sustentar atividades: manter um foco contínuo na segurança
  • Relatar falhas: garantir que erros sejam reportados e tratados adequadamente
  • Acompanhar paciente de média complexidade (classificação de risco amarela) ou que possa apresentar deterioração clínica: oferecer atenção diferenciada para pacientes que requerem cuidados especiais durante o plantão
  • Evitar eventos preveníveis: reduzir a ocorrência de incidentes que podem ser evitados
  • Identificar ausências de protocolos/notificações: garantir que todos os procedimentos estejam documentados e seguidos,


    Thalita Braga (texto e foto) / Fundahc/UFG

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