Governo de Goiás realiza primeira capacitação do voluntário dengueiro de 2024
Os servidores voluntários tem a importante responsabilidade de prevenção de focos do vetor Aedes aegypti em prédios que abrigam órgãos e entidades públicos. Os voluntários devem manter caixas d’água e cisternas fechadas; remover folhas e tudo que impeça a água de correr nas calhas; eliminar os pratos que armazenem água, entre outras práticas de prevenção
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), realizou em 7 de março, a primeira capacitação do ano dos voluntários dengueiros, servidores que tem a importante responsabilidade de prevenção de focos do vetor Aedes aegypti em prédios que abrigam órgãos e entidades públicos. Foram capacitados 10 voluntários, pela Coordenação de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), voluntários de unidades de saúde e regionais de saúde.
O treinamento foi realizado na central de UBV da SES, no Jardim Santo Antônio, com orientações sobre o trabalho dos voluntários, como manter caixas d’água e cisternas fechadas; remover folhas e tudo que impeça a água de correr nas calhas; eliminar os pratos que armazenem água, entre outras práticas de prevenção. “Esse é um trabalho muito importante, principalmente, pelo exemplo que o poder público dá, ao iniciar em seu próprio espaço um trabalho preventivo no combate à dengue”, afirma a técnica no controle de vetores, Stefânia Nolasco.
De acordo com o Decreto do Governo número 9860 de 5 de maio de 2021, dois servidores públicos, titular e suplente, deverão ser designados pelo titular do órgão ou da entidade, preferencialmente servidores voluntários, vinculados ao serviço de manutenção predial, de limpeza e de conservação ou mesmo do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, para gestão de 12 (doze) meses, quando serão substituídos por outros voluntários para igual período, ou mesmo renovada a gestão em situações de bom desempenho.
Vistoria semanal
O servidor responsável promoverá as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, com a frequência mínima semanal. “Entre a fêmea depositar o ovo e esse ovo se transformar em mosquito adulto, leva-se em média de sete a dez dias. Então, se eliminarmos esse ovo uma vez por semana, impediremos o nascimento de novos mosquitos”, explica Stefânia, acrescentando que a destruição dos criadouros é a principal forma de controle da dengue e de outras arboviroses, como zika e chikungunya.
Nessa primeira capacitação, participaram voluntários das Regionais São Patrício I e II, Centro-Sul; e das unidades de saúde, Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), Complexo de Referência Estadual em Saúde Mental Prof. Jamil Issy – CRESM, Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) e Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta (HDS).
Texto: Comunicação Setorial SES-GO
Foto: Divulgação