Foi realizada nesta quarta-feira, 03/05, na Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago – Esap/Sest-SUS, uma oficina de elaboração do curso de aperfeiçoamento de preceptores que atuam nos programas de residência médica e multiprofissional da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). A preparação faz parte de uma cooperação institucional entre a Esap e a Escola Fiocruz do Governo do Distrito Federal. Segundo um dos mediadores da oficina, representante da Fiocruz Dr. Armando Raggio, a proposta é construir um conteúdo a partir de situações reais e com foco na realidade de Goiás.

Estão participando do processo de elaboração do novo curso representantes de preceptores e de residentes de cada hospital onde há residência, além dos coordenadores dos programas de residência, as equipes da Assessoria da Comissão de Residência Médica – Coreme e da Comissão de Residência Multiprofissional – Coremu da Superintendência de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS – Sest/SUS.

Ao todo serão realizadas 5 oficinas até o fechamento das prioridades, metodologias e especificidades do curso que está sendo construído coletivamente pelos envolvidos. Até agora foram realizados três encontros. A primeira oficina definiu os 5 tópicos que devem fazer parte do conteúdo do processo de aperfeiçoamento. A segunda discutiu a relevância das residências na Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) e o papel do preceptor. A terceira, realizada agora, abordou a utilização de metodologias ativas de aprendizagem.

Para a assessora técnica da Esap, Rafaela Veronezi, é de grande importância a participação dos residentes nas oficinas por ser o profissional que conhece a realidade das residências no dia a dia. O desafio, segundo ela, é promover um curso de habilitação para preceptores do Sistema Único de Saúde, cujo modelo será definido pela construção baseada na realidade dos programas de residência nas unidades hospitalares do estado.

A superintendente de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS, Irani Ribeiro, aproveitou para sugerir como prioridade a propagação do conceito de humanização nos tratamentos de saúde. “Os preceptores devem repassar os conhecimentos com amor e os residentes também devem ter esse sentimento para tratar os pacientes. É preciso cuidar das pessoas com técnica e carinho”, afirmou.