Crer celebra importância da inclusão no Dia Mundial da síndrome de Down
Unidade do Governo de Goiás defende inclusão, respeito e acesso a tratamentos de qualidade na promoção de uma sociedade mais justa e acolhedora para todos os indivíduos
No Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), pessoas com down recebem atendimento médico e multiprofissional especializado, pois entende que o Dia Internacional da Síndrome de Down (21/03) deve sensibilizar a sociedade sobre a importância da inclusão e do respeito às pessoas com essa condição genética.
Da mesma forma, a unidade do Governo de Goiás acredita ser essencial destacar os tratamentos e intervenções disponíveis para promover o desenvolvimento e a qualidade de vida desses indivíduos. A supervisora de reabilitação auditiva e intelectual do Crer, Caroline Rodrigues Almeida, explica que a Síndrome de Down não é uma doença, mas, sim, uma mutação do material genético humano.
“A pessoa com síndrome de Down apresenta personalidade e características diferentes e únicas. É capaz de sentir, amar, aprender, divertir-se e trabalhar normalmente, podendo ocupar espaço digno na sociedade, assim como todos”, afirma Caroline.
Intervenção precoce
A pessoa com síndrome de Down é capaz de aprender e de se desenvolver. Para isso, assim como qualquer outro ser humano, é necessário o estímulo, desde a primeira infância, para que essa pessoa se desenvolva e potencialize suas capacidades, sempre respeitando o seu ritmo e a sua singularidade.
Atualmente, o Crer atende 59 crianças com Down nos atendimentos na clínica intelectual e na neuro infantil, com equipe multiprofissional de psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, musicoterapeutas e pedagogos. Os profissionais realizam diversas abordagens terapêuticas, entre elas, academia, natação, equoterapia, acompanhamento odontológico, aconselhamento genético e cozinha terapêutica.
O Crer é uma unidade regulada pelo Complexo Regulador Estadual da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Para atendimento, é necessário que o paciente busque uma unidade básica, incialmente.
Juliana Saran (texto e foto)/Agir