Durante toda esta semana e até o próximo dia 19 de dezembro, cerca de 200 alunos do “Curso de Especialização em Atenção Primária à Saúde” realizam apresentações dos trabalhos de conclusão na Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago, em Goiânia.

 O curso foi oferecido em parceria com a Universidade Estadual de Goiás-UEG, que é a certificadora da especialização. Ao todo são 545 vagas e as inscrições para as demais, com início das aulas em 2018, já estão abertas.

Segundo a coordenadora do curso, Dra. Karen Michel Esber, a especialização é uma grande ação da Secretaria de Estado da Saúde-Ses-GO, pois envolve uma área fundamental da saúde, que é a atenção básica.

 A expectativa da Superintendência de Educação em Saúde e Trabalho para o SEST/SUS, que está à frente do projeto, é de que os conhecimentos adquiridos na especialização sejam usados e disseminados nos territórios de atuação dos alunos/especialistas, contribuindo para a melhor qualificação do atendimento ao usuário do Sistema público de saúde.

 A diversidade dos temas apresentados chama a atenção dos professores e abrangem áreas como puericultura, triagem neonatal, triagem no tratamento da dor lombar, sífilis congênita, diagnóstico das tuberculoses e outras microbacterioses, até estudos sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde humana.

 A enfermeira Kelly Rejanny Barbosa, que atua em uma unidade de saúde do município de Piranhas, afirma que vai levar para a prática do trabalho na todos os conhecimentos adquiridos no curso.

 Com um trabalho voltado para o aleitamento materno, ela pretende promover a conscientização das mães com relação aos benefícios da amamentação.

 O tema do trabalho da também enfermeira, Maria Luiza Oliveira, de Anápolis, foi a elaboração de um projeto de intervenção do enfermeiro nos atendimentos do pré-natal de baixo risco. Segundo ela é necessário que o profissional se qualifique para promover a melhoria do atendimento à gestante tanto quantitativa quanto qualitativamente.

 O tema do trabalho da odontóloga Ana Carolina de Freitas, de Goiânia, é sobre a busca de alternativas para o atendimento odontológico em tempos de falta de recursos e desabastecimento na rede pública. “Temos que voltar o olhar para a educação permanente, buscar avanços e sair da zona de conforto”, disse ela. Ana Carolina comentou que o curso a permitiu mudar o olhar sobre a assistência na rede pública.