Esclerose Lateral Amiotrófica é tema de evento da SES

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) realiza hoje (06 de julho) o I Seminário sobre Esclerose Lateral Amiotrófica. O evento acotnece na sede da Superintendência de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS, SEST-SUS até às 11h00 para um público composto por profissionais de saúde de serviços públicos e privados, pesquisadores e alunos de cursos das Ciências em Saúde, representantes de associações e familiares de portadores da Esclerose Lateral Amiotrófica.
 
O objetivo deste encontro é disseminar informações sobre os cuidados e os avanços em pesquisa e na assistência para melhoria na qualidade de vida dos portadores da doença. 
A abertura foi feita pela médica Mônica Melo, que falou dos “Aspectos clínicos, diagnóstico e tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica”. Outro assunto que é pauta do seminário é a contribuição das terapias de apoio no tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica, ministrado pela fisioterapeuta do CRER, Dra Fabrina de Oliveira Silva.
 
Doença do físico Stephen Hawking, falecido em março deste ano, a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma das principais patologias neurodegenerativas, ao lado de Parkinson e de Alzheimer. É uma enfermidade rara que causa fraqueza muscular secundária por comprometimento dos neurônios motores. De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, instituído pela Portaria SAS/MS no 496, de 23 de dezembro de 2009, Esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma das principais doenças neurodegenerativas, ao lado das doenças de Parkinson e de Alzheimer. Sua incidência na população varia de 0,6- 2,6 por 100.000 habitantes.
            A Idade é o fator preditor mais importante para sua ocorrência, sendo mais prevalente nos pacientes com idade entre 55 e 75 anos3. Trata-se de um distúrbio progressivo que envolve a degeneração do sistema motor em vários níveis: bulbar, cervical, torácico e lombar.
            A sobrevida média dos pacientes com ELA é de 3-5 anos. Na ausência de ventilação mecânica prolongada, a porcentagem de sobreviventes em 10 anos é de 8%-16%, podendo chegar a 15 anos ou mais com a ajuda de suporte ventilatório.
            Os principais sinais e sintomas de ELA podem ser reunidos em dois grupos:
• sinais e sintomas resultantes diretos da degeneração motoneuronal − fraqueza e atrofia, fasciculações e cãibras musculares, espasticidade, disartria, disfagia, dispneia e labilidade emocional;
• sinais e sintomas resultantes indiretos dos sintomas primários − distúrbios psicológicos, distúrbios
de sono, constipação, sialorreia, espessamento de secreções mucosas, sintomas de hipoventilação crônica e dor. 

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