Oficinas de Educação Permanente em Saúde propõe resultados práticos
A Oficina para construção do Plano Estadual de Educação Permanente em Saúde – PEEPS, realizada esta semana na cidade de Luziânia, alcançou repercussão positiva entre os participantes dos municípios de Novo Gama, Cidade Ocidental, Aguas Lindas, Cristalina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. O Encontro tem como proposta o levantamento de problemas de saúde dos municípios buscando as possíveis causas para que as ações de educação permanente sejam eficazes e que possam melhorar ainda mais a gestão dos serviços de saúde daquela região.
Para a coordenadora de educação permanente da Regional Entorno Sul, Liliane de Sousa Alves, o encontro vai ajudar a melhorar os processos de trabalho de todos os profissionais envolvidos em educação permanente, segundo ela, além da qualificação dos profissionais é importante buscar formas mais eficientes de administração dos serviços prestados, para isso ela informou que serão realizadas reuniões periódicas para discutir os problemas em comum ou individual e suas possíveis soluções através da EPS.
Para a enfermeira Ana Carolina Oliveira Nóbrega, da equipe de educação permanente de Águas Lindas, a participação na oficina valeu muito à pena no sentido de nortear quanto a melhor forma de solucionar os problemas identificados. Como exemplo ela citou que na oficina foi possível identificar a necessidade de qualificar os recepcionistas das unidades de saúde para melhorar o acolhimento e também o fluxo de encaminhamento para atendimento.
Explicou também que aprender a definir as rotinas de trabalho é o caminho apontado pela Educação Permanente para melhorar a qualidade dos serviços de saúde. O município de Águas lindas já saiu da oficina com o compromisso de replicar o treinamento junto aos médicos e enfermeiros, inicialmente, e posteriormente para os demais trabalhadores. No atendimento do pré-natal, por exemplo, acontecem muitos problemas devido à rotatividade de funcionários, comentou. Uma possível solução encontrada durante as discussões foi a instituição de uma prática de transmissão das linhas de cuidados com as gestantes e o bebês até um ano de vida, concluiu.