Congresso de ginecologia e obstetrícia premia pesquisas sobre saúde da mulher
Como representante do governo do estado de Goiás a Superintendente de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS, Irani Ribeiro, participou do encerramento da 41ª Jornada Goiana de Ginecologia e Obstetrícia e do 4º Congresso Goiano de Ginecologia e Obstetrícia realizado nesta sexta-feira, 3 de junho. Ao cumprimentar os vencedores pelos trabalhos científicos apresentados a Dra. Irani falou das ações da Secretaria de Estado da Saúde, voltadas para a saúde da mulher, que vão desde atenção ao pré-natal até a prevenção e controle dos cânceres de útero e mama.
A superintendente informou também sobre o aprimoramento cada vez maior das atividades de ensino e pesquisa que são promovidas no sentido de qualificar cada vez mais os trabalhadores do Sistema Único de Saúde, desde os cursos de agentes de saúde, técnicos, programas de residências médicas e multiprofissional até especializações, mestrado e doutorado. Ela informou que a Escola Estadual de Saúde Pública está fortalecendo parcerias com as faculdades de medicina de Goiás, com a Universidade de Brasília, com a Fundação Osvaldo Cruz – Fiocruz e desenvolvendo estratégias de melhoria da qualidade dos serviços ofertados aos usuários do SUS.
Estudo sobre câncer de mama rende prêmios
O médico Leonardo Ribeiro Soares, ligado à UFG, recebeu dois prêmios com trabalhos sobre câncer de mama. Um deles alcançou a terceira posição e teve como objetivo avaliar a resistência à insulina e a obesidade das mulheres com câncer de mama. Para o Dr. Leonardo 70% das pacientes com diagnóstico positivo têm sobrepeso e apenas 30% têm índice de massa corporal normal. Diante destes dados o pesquisador está tentando comprovar a ligação entre a insulina e o câncer de mama. A pesquisa já identificou, por exemplo, que mulheres na pré-menopausa têm maior quantidade de gordura visceral e na pós-menopausa há uma maior resistência à insulina.
O primeiro lugar foi conquistado pelo mesmo médico com outro trabalho sobre câncer de mama. A pesquisa do Dr. Leonardo Ribeiro avaliou um marcador de imunoistoquimica (exame que garante o diagnóstico da doença) que faz uma subclassificação dos tumores. Segundo ele como cada subtipo tem características diferentes e com a identificação das células é possível um tratamento individualizado e, portando, mais eficaz.