Especialização de atenção básica aborda assistência a casos de Zika
Adriana Melo apresentou seu trabalho ao Comitê Técnico Estadual para Investigação dos Casos e Óbitos por Microcefalia e Casos de Microcefalia possivelmente associados ao Zika Vírus em Goiás. Ela também conheceu o acompanhamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, das gestantes com Zika georreferenciadas, e o sistema que está sendo construído para acompanhamento de crianças com microcefalia, georreferenciada.
Atualmente a médica é responsável pela criação de um centro de acompanhamento e suporte às famílias e crianças com microcefalia e reabilitação em Campina Grande, na Paraíba, com apoio dos Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social. A pesquisadora disse que a tecnologia já utilizada pelo Conecta SUS pode ser usada para controlar as situações das doenças provocadas pelo Zika Vírus no Brasil, visto que vários estados estão estudando a incidência e evolução das enfermidades.
Em Goiás, além do Comitê Técnico que acompanha diretamente os casos da doença a Superintendência de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS está realizando, através da Escola de Saúde Pública Cândido Santiago, um Curso de Especialização em Atenção Primária à Saúde para 800 profissionais que aborda também a assistências aos pacientes de com Zika Vírus atendidos na atenção básica.