Hospital Estadual de Formosa defende alimentação saudável para prevenir doenças cardíacas
Cardiologista da unidade do Governo de Goiás no município do Entorno do Distrito Federal afirma que hábitos alimentares saudáveis também podem reduzir riscos de hipertensão, diabetes e outras comorbidades
Principal causa de morte no mundo – 17,9 milhões por ano, ou 32% de todas as mortes globais –, as doenças cardiovasculares merecem atenção especial, porque podem ser evitáveis com boas práticas alimentares. Essa é a preocupação do Hospital Estadual de Formosa, unidade do Governo de Goiás no município do Entorno do Distrito Federal, que traz importantes dicas sobre como fazer da alimentação um aliado contra o grupo de condições que podem afetar o coração e os vasos sanguíneos, levando, por exemplo, ao infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).
“Essas doenças são as principais causas de mortalidade no Brasil e estão relacionadas também a fatores de risco como histórico familiar, genética e idade”, explica a cardiologista do HEF, Gabriela Nunes. “E boas práticas alimentares têm também muita influência na prevenção e controle de comorbidades como hipertensão, dislipidemia e obesidade”, diz a médica.
“Uma dieta rica em fibras e vitaminas, com baixo teor de gordura e sódio e restrição de álcool ajudam no controle pressórico e glicêmico. Também diminui o acúmulo de colesterol no organismo atuando como prevenção primária ou auxiliando no tratamento”, orienta, ainda a profissional.
Além de prevenir doenças cardiovasculares, a adoção de uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes é fundamental promover a saúde geral do organismo. Para a supervisora de Nutrição Clínica do HEF, Paula Vieira, uma dieta balanceada deve incluir uma variedade de alimentos naturais, como frutas, verduras, legumes, grãos integrais e fontes de proteína magra. Tais alimentos fornecem vitaminas, minerais e fibras essenciais que ajudam a manter o corpo funcionando de maneira adequada.
“Recomendamos fazer três refeições e dois lanches saudáveis por dia, consumir alimentos frescos, evitar frituras e alimentos industrializados, moderar o uso de sal e açúcar, beber bastante água, moderar a ingestão de álcool e manter um peso saudável para reduzir o risco de doenças cardiovasculares”, orienta a nutricionista. Ao lamentar que a alimentação inadequada é um grande desafio no Brasil, ela defende a erradicação, ou pelo menos, a redução sensível do consumo de alimentos ultraprocessados, que são ricos em sódio e calorias.
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás/Governo de Goiás
Foto: Banco de imagem