‘O paciente no centro do sistema de saúde é meta do Governo de Goiás’, diz titular da SES
No Cosems Interativo, com representantes de municípios do Centro-Sudeste, Rasível Santos reforça diretriz de elevar a saúde em todo território goiano, regionalizando acesso e atendimento
Com 177 participantes, entre secretários municipais de Saúde, técnicos e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), vereadores e a prefeita de Rio Quente, Ana Paula, foi realizado o 1º Cosems Interativo, nesta sexta-feira (5/4), para debater a organização do SUS nas regiões de Goiás. “O governo estadual tem investido nas regiões em todos os setores e na saúde, com prioridade e de forma republicana”, frisou a prefeita do município anfitrião do evento.
Promovido pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Goiás, o Cosems Interativo vai ocorrer em todas as macrorregiões de saúde do Estado. “É muito importante o respaldo da Secretaria de Saúde, com todo o staff de técnicos presentes, discutindo as questões que envolvem o desafio conjunto de ofertar saúde de qualidade aos goianos”, frisou Patrícia Fleury, presidente do Cosems.
“Em saúde, temos urgência, e a urgência que não é atendida na hora certa gera internações evitáveis, ineficiência no uso dos recursos e resultados ruins”, explicou Rasível Santos, ao reforçar a importância de organizar o SUS com base em solidariedade e confiança. “Não podemos empurrar o paciente, mas puxar, levar até ele a assistência, e não que ele tenha que sair procurando”, explicou, ao frisar a importância da pactuação da Rede de Urgência e Emergência (RUE).
O titular da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO)apresentou os pontos da implantação da RUE, que visa ajustar todos serviços, organizar o Samu, melhorar o acesso do paciente em todos os níveis, com base na realidade de cada região. O secretário fez um diagnóstico por região das principais causas de morte e da infraestrutura assistencial, como o Hospital Estadual São Marcos, de Itumbiara, e o Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia (Heapa), que são referências para toda a macrorregião.
Consultor do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Antônio Jorge detalhou o financiamento da rede de urgências, as qualificações existentes e que podem levar à soma de recursos para serem investidos em salas de estabilização, hospitais e centrais de regulação. “O Estado vai passar a ter a maior parte dos custos do Samu, que hoje está com os municípios”, explicou.
Iara Lourenço (texto) e Marco Monteiro (foto)/Comunicação Setorial