Crer entrega em Pirenópolis 250 dispositivos produzidos na oficina ortopédica da unidade
No município do Vale do Rio Vermelho são atendidos pacientes que passaram por avaliações e triagens e que já tiveram suas próteses ou órteses confeccionadas
A Oficina Ortopédica Itinerante do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), esteve na cidade de Pirenópolis, em fevereiro, para fazer a entrega de 250 dispositivos ortopédicos. Foram atendidos pacientes que passaram por avaliações e triagens, e que já tiveram suas próteses ou órteses confeccionadas.
Para a mãe Ivania Carmina, mãe da paciente Maria Eduarda de 9 anos, o atendimento superou todas as expectativas. “Eu gostei muito do atendimento, principalmente dessa questão social que ajuda muito os pais, é muito caro fazer órtese, botinha, tudo ao mesmo tempo, e o Crer dá esse auxílio para a gente”, explicou a mãe.
A paciente Rosenilma Pereira da Silva Xavier, passou recentemente por uma cirurgia, devido a um problema no pé. Em seu pós-operatório, ela recebeu da oficina ortopédica um calçado e uma palmilha adequada para uma boa recuperação. “Desde o dia que eu vim do ano passado para hoje, o atendimento na oficina itinerante do Crer foi excelente. Só tenho a agradecer a equipe”, afirmou a paciente.
O supervisor da Oficina Itinerante, Rodrigo Silveira Campos, relata que todo o atendimento é gratuito, custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Sabemos que, para muitos dos nossos pacientes, esse atendimento assegura a oportunidade de conseguir uma maior mobilidade e, assim, mais qualidade de vida. Desta forma, diante de qualquer eventualidade, como uma quebra de encaixe do dispositivo, por exemplo, esse paciente aciona o Crer para manutenção da peça, que é realizada pela nossa equipe em Goiânia”, afirma.
O supervisor explica ainda que os aparelhos são confeccionados na Oficina Ortopédica do Crer, em Goiânia, e que a unidade móvel é estruturada com equipamentos que permitem ajustes e adaptações de órteses, próteses, coletes ortopédicos, palmilhas, calçados para pés neuropáticos, confecção de adaptações, ajustes e alguns consertos em dispositivos ortopédicos já utilizados pela população.
Texto e foto: Juliana Saran/Agir