Objetivo é gerenciar e reduzir os impactos negativos de eventuais faltas inesperadas de um colaborador em momentos decisivos no atendimento na unidade do Governo de Goiás

No Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), a equipe de enfermagem conta com reserva técnica para dar apoio nos casos da ausência de algum funcionário celetista. Atualmente, a unidade de saúde do Governo de Goiás reúne cerca de 900 enfermeiros, número que aumenta substancialmente a necessidade de atenção da liderança.

Entre saber da falta do colaborador, acionar a reserva técnica, receber o substituto temporário, registrar os custos e carga horária, diversos erros podem acontecer. Equívocos que custam tempo e recursos. Mas, com o Sistema de Assistência à Saúde (SAS), inovação idealizada na unidade, essa atividade passa a ser automatizada.

“Devido ao volume de colaboradores e a complexidade dos processos, é de extrema importância trazer uma ferramenta mais segura e padronizada que traga mais efetividade com baixo custo. O SAS irá viabilizar relatórios automatizados, indicadores e uma comunicação única entre os solicitantes e a equipe terceira, possibilitando uma análise com dados qualificados e uma tomada de decisão mais assertiva”, destacou Marina Amaral, gerente de enfermagem do Hugol.

O projeto desenvolvido a várias mãos agrega mais transparência, continuidade e eficiência, melhorias que poderão ser percebidas pelos usuários. “Os benefícios promovem uma gestão mais eficaz e retornos mais céleres das cooperativas. Isso agilizou as etapas, reduzindo o tempo de espera, o que reflete na qualidade do atendimento”, comenta Vanderson de Castro, Gerente de TI da unidade.

A fase de implementação foi concluída no início deste mês, com a capacitação no formato de oficinas entre as supervisões de enfermagem do hospital e os coordenadores responsáveis por essa reserva técnica.

“Os projetos dessa gestão têm dado atenção à governança dos processos de trabalho, visando à integração com as estratégias da instituição. Para nós, inovação e tecnologia são essenciais para a manutenção do uso justo dos recursos disponíveis”, define a diretora assistencial do Hugol, Queiliene Rosa.

Rômulo Silva/Agir
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