Hecad tem residências multiprofissionais aprovadas pelo MEC
Unidade do Governo de Goiás vai ofertar oito novas vagas, com início em 2025, para o curso que é equivalente a pós-graduação latu sensu e tem certificado válido em todo o território nacional
O Programa de Residências Multiprofissionais do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) foi aprovado pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2024 serão oferecidas oito vagas para atuação em urgência e emergência nas áreas de enfermagem, fisioterapia, nutrição e serviço social. As novas residências tem previsão de início em março do próximo ano e duração de 24 meses, com carga horária de 60 horas semanais.
De acordo com a supervisora de Ensino e Pesquisa da unidade do Governo de Goiás, Maria de Fátima Delfino, a aprovação das residências multiprofissionais é um reconhecimento do compromisso da instituição com a excelência na formação de profissionais de saúde.
“A residência é fundamental para enriquecer a experiência dos profissionais de saúde, formando mão de obra altamente qualificada e capaz de lidar com a complexidade dos desafios diários da assistência. A aproximação com o cotidiano torna a educação em saúde mais significativa”, afirmou a supervisora.
“A aprovação das residências multiprofissionais atesta o desempenho da unidade como referência em ensino e pesquisa na área de pediatria e nos oportuniza avançar na qualidade do atendimento ao paciente por meio de uma abordagem interdisciplinar”, disse.
A residência multiprofissional é equivalente a uma pós-graduação latu sensu, com 80% da carga horária destinada a atividades práticas e 20% para eixos teóricos. O certificado é válido em todo o território nacional.
Os cursos de residência buscam promover o aperfeiçoamento profissional e do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da integração entre diversas áreas, ampliação do conhecimento teórico e desenvolvimento da práxis da profissão. O Hecad oferece também Programa de Residência Médica nas áreas de pediatria, gastroenterologia pediátrica e medicina intensiva pediátrica.
Vitoria Caetano/Agir
Foto: arquivo SES-GO