O REFLEXO DO CORONAVÍRUS NA HORTIFRUTICULTURA NO BRASIL

A Covid-19 está gerando preocupação por toda parte: na educação, no trabalho, nos hospitais, na economia e principalmente na saúde. Em conseqüência à grande disseminação do vírus, medidas estão sendo tomadas por toda parte para frear a contaminação. 
Grande parte do comércio teve que parar; o isolamento social, como uma forma eficaz de combate ao vírus afeta a economia como um todo, pois, um dos principais motores é o consumo, interferindo diretamente na hortifruticultura.
Os produtos não pararam de ser comercializados, porém, houve uma diminuição da demanda e, conseqüência, baixa nos preços. Os bares e restaurantes e outros mercados – todos fechados – estão vinculados a essa queda e também a restrição em relação ao deslocamento de funcionários e as entregas.  
Uma pesquisadora do Cepea, entrevistada pelo Globo Rural, afirma que o mais afetado neste momento é o pequeno produtor, pois o grande produtor possui contato direto com a rede varejista conseguindo assim escoar os produtos. 
Os pequenos produtores estão apostando no sistema delivery, de entregas, promoções e investindo em propostas para reiventar o seu negócio e amenizar os impactos da crise. Graças a essas medidas os alimentos continuam chegando ao seu destino final: a mesa de cada família.
É importante destacar que os trabalhos nas fazendas, por serem locais mais isolados, continuam sendo feitos, porém com uma redução no quadro de funcionários e seguindo as exigências de proteção necessárias para combater o coronavírus, e isso afasta o risco de desabastecimento.
A estimativa do IBGE para a safra de grãos para 2020 terá um recorde, mantendo os suprimentos de grãos, cereais e leguminosas, favorecendo o mercado nacional e e com excedentes para exportações. Essa estimativa não é por acaso e sim de anos de investimentos em pesquisa, inovação e políticas públicas, fazendo do Brasil um dos principais produtores de alimentos.

Governo na palma da mão

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