O MP Goiás dentro de suas atribuições em defesa do consumidor, juntamente com a CEASA-GO, representantes dos órgãos de proteção ao consumidor, representantes de associações, sindicatos e empresários do comércio e do comércio varejista de Goiânia, firmaram acordo para conter preços abusivos e a racionalização das vendas de produtos alimentícios e outros. 
As recomendações visam garantir que o consumidor não seja prejudicado, e em especial neste momento de crise que leva uma busca desproporcional aos produtos de bens básicos. Dentro do documento recomenda-se: evitar o aumento de preços de forma abusiva, a busca pela racionalização das vendas, estratégias de vendas não presenciais (delivery e/ou horários diferenciados)  e a devida notificação ao MP-GO de possíveis ações que caracterizem essas atividades indevidas. 

Importante salientar, que a CEASA-GO, antes mesmo desta reunião, já tinha tomado e indicado medidas que protegessem o consumidor e os seus permissionários. A Administração do entreposto, representada por sua presidente Vanuza Valadares defende a manutenção dos preços justos e do direito de todo consumidor em ter acesso igualitário aos bens básicos de consumo e como aos itens que fazem parte das ações de combate ao Coronavirus. 
Em relação aos preços, a Ceasa-GO tem como prerrogativa a livre concorrência e dá espaço para uma grande quantidade de vendedores. Essa alta oferta dentro do entreposto faz a variação de preços acontecer de forma justa e menos tencionada pela crise epidêmica. Já as medidas de precaução quanto a contaminação estão sendo diariamente executadas na Central de Abastecimento. Ações como mudanças na rotina de trabalho, alteração de entrada e saída de veículos, acesso aos produtos de higienização, mudanças na forma de compra e venda são exemplos dessas medidas que a administração executou para diminuir a proliferação da doença.