A proposta é gerar receita por meio da expansão do entreposto

Ceasa já tem projeto de expansão do mercado

Comissão técnica, formada por 11 integrantes, servidores da Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa/GO) e Companhia de Investimentos  e Parcerias do Estado de (Goiás Parcerias), esteve em reunião com a presidência da Ceasa na última semana (terça-feira, dia 14) para apresentar projeto de expansão  da área de mercado da Ceasa. A comissão foi formada em 2022 e é composta por engenheiros, assessores e diretores das duas empresas. No projeto apresentado as sugestões econômicas, de infraestrutura, possíveis riscos e forma de gestão para o desenvolvimento de uma nova área construída na Ceasa/GO. O projeto de expansão foi pensado para ter 434 mil metros quadrados e ser construído na chamada área Green Field da Ceasa, mais propriamente na mata da Ceasa, local ainda não ocupado pelo entreposto de Goiânia. 
Segundo o estudo da comissão, a Ceasa/GO possui uma localização estratégica e tem potencial de ampliar sua representação comercial para novos segmentos. Um dos exemplos citados foi em relação ao comércio atacadista de secos e molhados de mercado, hoje concentrado no bairro de Campinas e que, no caso da Ceasa, oferece ganhos logísticos, como por exemplo, facilidade de acesso, economia no frete devido a maior concentração de segmentos de mercado, gerando assim maior comodidade aos compradores e comerciantes do entreposto. 
O estudo compara ainda a Ceasa Goiás com outros entrepostos do Brasil e conclui que, no caso da execução do projeto, a empresa de Goiânia pode se consolidar como um dos maiores entrepostos de alimentos e bebidas do Brasil, além de gerar receita por meio de outorga para reinvestimento no entreposto de abastecimento.

Biodigestor

Outro assunto tratado na reunião entre Ceasa/GO e Goiás Parcerias foi referente ao modelo de gestão a ser adotado no caso do sistema de biodigestor a ser implantado na empresa. Havia uma indagação sobre qual a melhor forma de se tocar o projeto. Nota técnica apresentada pela Goiás  Parcerias, após estudo, deu conta que, no caso de Goiânia, a melhor forma de gerenciamento do sistema será mesmo por meio da operação própria, em detrimento da concessão e terceirização.

“Diante do exposto denota-se que a operação do sistema de biodigestores é totalmente automatizada, o que demandaria pouca mão de obra humana. Sendo assim, o modelo de operação sugerido pela Gopar é a Contratação de Equipe Própria ou alocação de servidores efetivos do entreposto, para o desempenho da função”,  detalhou a nota. Entretanto, é ressaltada a necessidade de se garantir treinamento teórico e prático desse servidor, atendendo as etapas processuais do sistema, bem como os Procedimentos Operacionais Padrão (POPS), específicos dos fabricantes dos equipamentos.

 

 

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