Jardim Dom Fernando I: processo de regularização fundiária vai beneficiar 137 famílias

Estado entregará gratuitamente escrituras dos imóveis às famílias que aguardam há 35 anos pelo documento no bairro de Goiânia

Programa repassa gratuitamente documentos dos imóveis às famílias que se encaixam no perfil de habitação de interesse social

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), realizou o cadastro de 137 famílias que serão beneficiadas com a regularização fundiária de interesse social no Jardim Dom Fernando I, em Goiânia. A seleção das famílias que se enquadram no perfil do Programa Para Ter Onde Morar – Escritura teve início no dia 1º de março deste ano.

O próximo passo será a aprovação dos cadastros e a emissão da Certidão de Regularização Fundiária (CRF) pelo município de Goiânia. Em seguida, a CRF será registrada no Cartório de Registro de Imóveis da localidade, garantindo o direito de propriedade aos ocupantes contemplados.

Segundo o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, a agência é responsável pela regularização das moradias construídas em áreas de domínio do Governo de Goiás e somente a capital já recebeu quatro mil escrituras desde o início da gestão do governador Ronaldo Caiado.

O loteamento localizado no Jardim Dom Fernando I foi doado pela Arquidiocese de Goiânia em 1989 e, como contrapartida, os beneficiários teriam que pagar pelos serviços cartorários. “Entretanto, parte desses moradores nunca reuniu condições para concluir o processo de escrituração ao longo desses 35 anos. Então nós conseguimos na Justiça a isenção das taxas cartorárias às famílias que se encaixam no perfil”, explica Baldy.

O Programa Para Ter Onde Morar – Escritura repassa gratuitamente os documentos às famílias que se encaixam no perfil socioeconômico de habitação de interesse social, assentadas em imóveis construídos em áreas doadas pelo Estado. O titular da Seinfra, Pedro Sales, lembra que o processo, além de complexo, passa por diversas etapas. “Para executá-lo, a Agehab trabalha em parceria com outras entidades, como Ministério Público Estadual, prefeituras, Procuradoria-Geral do Estado e cartórios. O sucesso do programa deve-se ao diálogo franco e aberto da Agehab com a comunidade”, destaca.

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