Vigilante temporário é preso suspeito de extorsão e corrupção em presídio
Os policiais civis de Rialma, coordenados pelo Delegado Matheus Costa Melo, prenderam temporariamente um vigilante temporário suspeito de extorsão e associação criminosa.
Nos dias 12 e 15 de fevereiro do ano passado, a Polícia Civil desencadeou operação e prendeu quatro pessoas, um deles um reeducando da Unidade Prisional de Rialma, condenado a mais de 50 anos de prisão, por suspeitas de extorsão, associação criminosa e disparos de arma de fogo contra um idoso da cidade de Rianápolis, ocasião em que exigiam o pagamento de R$ 80.000,00 sob pena de matar toda a família.
Após a prisão, os investigados confessaram a prática do crime e revelaram fortes indícios da participação de um vigilante temporário na extorsão e corrupção, além do envolvimento de outros agentes com regalias a detentos.
Durante a investigação, restou evidenciado que uma mulher entrou, em três oportunidades, na Unidade Prisional de Rialma, durante a madrugada, para manter relação sexual com o reeducando autor intelectual da extorsão, o que foi comprovado com a apreensão das imagens de câmera.
Nas diligências, há fortes indícios de que o vigilante temporário teria fornecido o aparelho celular ao reeducando e, após a prisão do primeiro suspeito, ciente dos crimes, foi imediatamente até a Unidade Prisional, à noite e fora do horário de serviço, retirar o telefone do local após solicitação do reeducando, fato revelado pelo preso e capturado por imagens de câmera.
Na manhã dessa quinta-feira (05), policiais civis desencadearam nova operação e cumpriram mandado de prisão temporária contra o vigilante e mandados de busca e apreensão, tendo sido apreendido R$ 3.500,00 na residência do investigado.
Com a prisão dos envolvidos, o inquérito policial que apurou a extorsão será remetido nos próximos dias ao Poder Judiciário e a Polícia Civil já instaurou novo procedimento para apurar possível corrupção dentro do Unidade Prisional de Rialma.
A investigação teve apoio do Poder Judiciario e Ministério Público. Além disso, a direção da Unidade Prisional de Rialma tem colaborado com as investigação e o vigilante já foi afastado de suas funções.
Comunicação Polícia Civil