Iniciativa contribui com o processo de internacionalização do aeroporto de Goiânia

O Estado de Goiás reduziu de 15% para 7% o ICMS do querosene de aviação. O objetivo é impulsionar o turismo nos municípios goianos, atrair empresas do ramo e estimular novos voos regionais.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o combustível significa 30% do custo das operações. “Nós precisávamos tornar Goiânia competitiva”, afirmou o governador Ronaldo Caiado durante a cerimônia de assinatura do decreto nesta terça-feira, 26/11.

Atualmente, o Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, recebe cerca de 4% do volume de passageiros de todo o Brasil. No entanto, cobrando a alíquota de 15%, o Estado é responsável por apenas 1% do total do querosene que é comercializado no país. Com o valor de ICMS caindo para 7%, Goiás desponta entre os estados com as menores alíquotas como Tocantins, Rio de Janeiro e o Distrito Federal. 

“O Estado de Goiás não vai perder nenhuma arrecadação de ICMS. Pelo contrário, vamos fomentar cada vez mais a nossa economia. O turismo vai responder a isso bem rápido”, garantiu o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Wilder Morais.

De acordo com o governador, a medida ainda atenderá uma das principais demandas da população, que é a criação de novas oportunidades para os trabalhadores goianos. “Não existe uma política social tão eficiente quanto o emprego”, afirmou Caiado.

A redução da alíquota faz parte da movimentação do governo no processo de internacionalização do aeroporto de Goiânia. O Governo de Goiás está empenhado nos trâmites de adequação do terminal aos padrões internacionais, junto à Infraero. Uma das exigências do projeto é adequar o atendimento ao fluxo de 200 passageiros por voo. Segundo o governador Caiado, um comitê do governo está trabalhando na busca de novas oportunidades de negócios, priorizando a receita fiscal do Estado.