Saúde debate ferramentas de enfrentamento à Covid-19

A segunda edição do Fórum da Saúde, idealizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Saúde (SES-GO), discutiu “As ferramentas para enfrentamento da Covid-19”, nessa terça-feira, dia 30. O evento leva informações, debate e esclarece dúvidas dos profissionais de saúde da rede pública e privada, em tempo real e de forma interativa.  

Mediado pelo superintendente de Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Sandro Rodrigues Batista, o evento foi iniciado pela médica Letícia Mara Conceição, que falou sobre “Transmissibilidade e formas de contágio do coronavírus e como se prevenir”. As formas de transmissão do Sars-Cov2, a prevenção nos serviços de saúde e na comunidade foram os tópicos ressaltados pela médica. 

A lavagem de mãos frequentes, uso da etiqueta respiratória, manutenção do distanciamento social (de, pelo menos, dois metros) são as principais recomendações para a população. “Deve-se evitar visitas a amigos e parentes; e sair de casa, apenas nos casos de necessidade”, alertou.  

Letícia avaliou que a Covid-19 é o maior desafio do século 21, e não há, até o momento, certezas em relação ao tratamento, profilaxia medicamentosa e outras medidas para controle da doença, que é altamente transmissível e assintomática.

Até quadros gravíssimos e óbito, em todas as situações, poderão provocar a transmissão. “Considerando ainda que o sistema de saúde pode nos atender ou pode colapsar antes, a recomendação é: fique em casa sempre que puder, proteja a si e aos que você ama”, concluiu. 

Manejo clínico

O médico Adiel Alves de Sousa falou sobre “Covid-19 – manejo clínico na atenção primária”. O profissional explicou que o Ministério da Saúde identifica como casos suspeitos os pacientes com sintomas respiratórios, como tosse, dor de garganta ou coriza, que podem ou não ser acompanhados de outros sinais – anosmia (perda do olfato), ageusia (perda do paladar), diarreia, dor abdominal, febre, calafrios, mialgia, fadiga e dor de cabeça.

Adiel destacou que é importante a identificação do caso de Covid-19, na atenção primária, por ser uma doença nova, que pode apresentar vários sintomas. Ao se identificar o paciente como suspeito, deve-se agir de acordo com os protocolos, com uso de EPIs e distanciamento adequado. “Não se deve esperar que o paciente tenha um quadro extremamente típico, com certeza de que é Covid. Qualquer sintoma respiratório pode ser um caso de Covid-19, e tem-se que estar preparados para isso”, orientou.

“Manejo clínico na emergência” foi o tema do médico Boaventura Braz de Queiroz. O infectologista explicou que 80% das pessoas que contraem Covid-19 são assintomáticos, enquanto os demais 20% apresentam sintomas leves, moderados ou graves. Entre os grupos de risco, estão pessoas com mais de 60 anos, com diabetes, hipertensão arterial, doença renal crônica, obesidade, imunossupressão e sangue tipo A. 

O debate está disponível no Facebook da SES-GO: https://www.facebook.com/saudegoias/videos/914965209017486/

 

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