Pacientes elogiam leilão de carros de luxo com renda para o Materno Infantil

Goiás tem governo. E é um governo diferente, que abre mão do luxo para focar no cuidado com as pessoas. Exemplo dessa filosofia é o leilão de dois carros de luxo, determinado pelo governador Ronaldo Caiado, e que será realizado nesta quinta-feira, dia 14, com toda renda revertida ao Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia. Os goianos, especialmente os pacientes do hospital, aprovaram o ato de Caiado que, reforçam, é bastante representativo.

Os veículos de luxo – dois Hyundai Equus (modelos 2011 e 2013) que ficavam à disposição dos ex-governadores – foram levados para a porta do Hospital nesta quarta-feira, dia 13, e chamaram a atenção da população ao longo do trajeto. No destino, despertaram ainda mais a curiosidade dos pacientes e familiares que os acompanhavam e que elogiaram a iniciativa do governador.

Enquanto acompanhava a esposa que está grávida, o pedreiro Sandro Rocha Pereira já teve uma mostra das necessidades pelas quais o Materno Infantil passa. “A estrutura está precária, falta incubadora. O Brasil é tão rico e falta investimento, principalmente na área da Saúde. São tantas crianças em uma situação de fazer dó”, disse, considerando positiva a ideia de usar os recursos alcançados com os carros para reforçar o estoque de medicamentos e suprimentos do hospital. “Tem que fazer [o leilão] mesmo”, apoiou.

No mês passado, o governador Ronaldo Caiado fez a entrega de novos equipamentos para a unidade. Foram dez incubadoras neonatais e 15 berços aquecidos, que irão auxiliar no tratamento de crianças prematuras. O investimento para a aquisição dos equipamentos foi de R$ 452 mil.

Esforço

Pai de Sâmila Martins, 11 anos, Valdinei Martins Dias elogiou a ideia. “O leilão é bem favorável, levando em consideração a situação do Estado. As pessoas estão sofrendo e as crianças necessitam desta força. A gente não merece o que fizeram com a população de Goiás”, criticou. Valdinei destacou o esforço de Caiado para recuperar Goiás. “O governador pegou o Estado praticamente falido. Não está fácil para ele. Tem que investir mais, fazer melhorias, mas não tem recurso”, reconheceu.

Para a autônoma Débora Rodrigues, o exemplo de responsabilidade no uso do dinheiro público deve partir dos próprios governantes, e é o que ela vê nesta ação do Governo de Goiás. “Só olhavam para o umbigo deles. A sociedade está largada, abandonada. Quem tem dinheiro, pode pagar hospital, mas e quem não tem?”, questionou. Com a filha pequena no colo, ela comentou que o leilão é um passo importante rumo a um futuro melhor para o Materno Infantil.

Para Neiriane Bento de Andrade Mota, que veio de Buriti Alegre em busca de consulta com nefrologista para um dos filhos gêmeos, saúde tem que ser prioridade. E é o que ela tem visto nas atitudes do governo de Goiás. “Acredito que já é um dinheiro [do leilão] que pode fazer a diferença”, avaliou.

Quem também veio de longe foi Iracy Maria da Conceição Lopes, de Cachoeira Alta, acompanhando a afilhada Rafaela, que está no oitavo mês de uma gravidez de risco. Ambas estão instaladas na casa de apoio do município em Goiânia. Para Iracy, quanto mais o governador agir em prol da saúde, melhor. “Nossa, o leilão vai ser bom demais! Porque é muita criança. Saúde sempre em primeiro lugar. Não vai resolver os problemas todos, mas qualquer coisa que o governo fizer, está valendo”, refletiu.

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