Amoxicilina


Artigo publicado no jornal Elsevier, em 2011 por Maurício Alves de Melo Silva

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Este trabalho propôs um novo método para determinação de amoxicilina numa formulação farmacêutica (suspensão), baseado em medidas de transflectância por espectroscopia no Infravermelho Próximo e calibração multivariada usando o método dos Mínimos Quadrados Parciais. Uma metodologia completa foi implementada para o desenvolvimento do método proposto, incluindo um planejamento experimental com dois fatores independentes (amoxicilina e placebo), o processamento de dados usando Correção do Espalhamento Multiplicativo, a seleção de amostras pelo algoritmo de Kennard-Stone, e a detecção de amostras anômalas baseada em valores extremos de influência ou de resíduos nos dados espectrais (X) e nos valores de concentração previstos (Y). O melhor modelo foi obtido com sete variáveis latentes na faixa de 40,0 a 65,0 mg mL-1 de amoxicilina, fornecendo uma Raiz Quadrada Média dos Erros de Previsão de 1,6 mg mL-1. O método proposto foi validado de acordo com normas Brasileiras e internacionais, através da estimativa de figuras de mérito, tais como linearidade, precisão, exatidão, robustez, seletividade, sensibilidade analítica, limites de detecção e quantificação e detecção de erros sistemáticos (viés). Uma curva de calibração pseudo-univariada também foi obtida baseada no Sinal Analítico Líquido. O método quimiométrico proposto apresenta as vantagens de rapidez, simplicidade, baixo custo, não uso de solventes e não geração de resíduos químicos, se comparado aos principais métodos propostos para a determinação de amoxicilina, os quais são baseados em Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE).

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