HDS inova com tecnologia capaz de mensurar e avaliar feridas crônicas
O Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta (HDS) inova no tratamento das feridas crônicas. O Ambulatório de Feridas Crônicas é o único do Estado de Goiás que oferece atendimento especializado pelo SUS no tratamento desse tipo de lesões. Com uma equipe altamente capacitada, o local atende diariamente 32 pacientes, de segunda-feira a sábado, das 7h às 19h.
Com o objetivo de favorecer um diagnóstico assertivo, a equipe monitora e acompanha as lesões dos usuários do serviço por meio de um aplicativo, que utiliza imagens para mensurar o tamanho da ferida. A técnica consiste em fotografar a lesão com um tablet, obedecendo uma distância correta, para o aplicativo fazer a mensuração exata. Com os dados obtidos, é possível traçar o plano terapêutico para o paciente e acompanhar a evolução da ferida.
Caracterizadas como lesões de difícil cicatrização, as feridas crônicas demandam cuidados que consistem em eliminar os fatores que interferem na cicatrização. Atualmente, o ambulatório atende pacientes com idade média de 66 anos. As lesões mais tratadas são as de origem vascular, diabética e decorrente de hanseníase. O serviço conta com 29 profissionais, entre eles, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem, endocrinologista, cirurgião vascular e dermatologista.
O serviço de saúde oferecido pelo HDS vai muito além de um olhar fragmentado, que visa somente à doença, ao ofertar uma assistência de acolhimento e respeito embasado na dignidade humana. Nos últimos anos, a instituição realizou a reestruturação física e adquiriu novos equipamentos. Em 2020, foram realizados um total de 37.772 curativos.
“A equipe de enfermagem dispõe de profissionais habilitados para a prevenção, avaliação, diagnóstico, prescrição e cuidados de enfermagem individualizados para os pacientes portadores de feridas crônicas. E, para a efetividade do tratamento, o profissional deve estabelecer uma interação com paciente e acompanhante, com uma comunicação efetiva para esclarecer a importância da adesão, continuidade do tratamento e prevenção de complicações”, ressalta a supervisora de enfermagem, Lys Bernardes Minasi.
Fonte: SES-GO