Em reunião com Banco BTG, Caiado avalia possibilidade de novos investimentos para o Estado

O governador Ronaldo Caiado recebeu na manhã desta quinta-feira, dia 23, os diretores Alice Mariani Saqui e Marco Antônio Guimarães Vianna, do Banco BTG Pactual, para a assinatura do contrato de cessão e transferência, em caráter definitivo, dos direitos à Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos para fins de Geração de Energia Elétrica, denominada CFURH. A instituição venceu o leilão com lance de R$ 46 milhões, valor 3,2% superior ao lance mínimo de R$ 44,5 milhões previsto no edital. “Eles entraram no leilão e imediatamente já nos trouxeram o contrato para ser assinado, dando celeridade para que o Estado possa investir cada vez mais, assim como abrir a possibilidade de firmar novos contratos com o Estado”, comentou Caiado logo após a assinatura.

Governador: “Eles entraram no leilão e imediatamente já nos trouxeram o contrato para ser assinado, dando celeridade para que o Estado possa investir cada vez mais”

De acordo com o superintendente-executivo da Secretaria de Economia, Evérton Chaves Correia, a operação vem em momento bastante oportuno. “Nós estamos antecipando até 43 meses desse direito financeiro, que é mensal, perfazendo um total de R$ 46 milhões, montante que irá somar-se ao caixa do Estado agora no mês de maio. É um recurso muito bem-vindo que vai complementar o funding para o pagamento de todas as necessidades mais imediatas, principalmente a folha de pagamento do mês de dezembro, que agora em maio nós pagamos mais uma parcela”, explicou.

O contrato é relativo à geração de 857.496 Megawatt/hora (MW/h) de energia elétrica, apuráveis no intervalo compreendido entre abril de 2019 a outubro de 2022, e repassados os valores financeiros a que fazem jus o Estado de Goiás no período de junho de 2019 a dezembro de 2022, nos termos das Leis Federais n° 7.990, de 28/12/1989, e n° 9.648, de 27/05/1998, alterada pela lei n° 13.360 de 17/11/2016.

Secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Adriano Rocha Lima, defende que a negociação é, acima de tudo, estratégica, uma vez que a abre a possibilidade de novos investimentos por parte da instituição financeira, seja na área de inovação, fundos de investimentos ou mesmo atividade industrial. “A ideia é que o banco traga novas possibilidades de acesso do capital ao mundo empresarial goiano, desde empresas em fase mais inicial (startups) até as mais maduras, que estão precisando de financiamento para escalar seu crescimento, dentro de um programa de aceleração”, comentou.

Leilão

Sexto maior banco do país e o maior em investimentos na América Latina, com sede no Rio de Janeiro, o Pactual foi o único concorrente que compareceu no leilão, realizado na última terça-feira, dia 21, embora outras instituições financeiras tenham demonstrado interesse no pregão, tipo maior lance e oferta.

O resumo da homologação da secretária de Economia, Cristiane Schmidt, foi publicado na edição no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira. O banco terá dois dias para fazer o depósito na conta do Tesouro Estadual.

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