Economia de R$ 20 milhões na Educação garante Vale-Alimentação, café da manhã e uniformes

O processo de reordenamento das escolas da rede pública estadual em 2019 possibilitou uma economia de cerca de R$ 20 milhões. O dinheiro extra, resultado da junção das unidades escolares, readequação de turnos e de turmas do Ensino Fundamental e Médio, já estão sendo reinvestidos na Educação de Goiás.

Em entrevista à imprensa na última terça-feira, dia 26, a secretária Fátima Gavioli explicou que esses R$ 20 milhões não só garantiram o retorno do Auxílio-Alimentação para os professores como também permitiram levar café da manhã às crianças das escolas estaduais, dos dez municípios com maior carência do Estado, e ainda possibilitaram a confecção dos uniformes que serão distribuídos gratuitamente aos alunos da rede pública estadual a partir de 2020.

“O combinado que nós temos com o governador Ronaldo Caiado é de que tudo o que for economizado na Secretaria de Estado da Educação será integralmente revertido na melhoria das escolas e em benefício dos professores, servidores e alunos”, ressaltou a secretária.

Afinada com o compromisso do Governo de Goiás de realizar uma gestão moderna, eficiente e com total transparência em suas ações, Fátima Gavioli comparou a Secretaria de Educação a uma grande empresa, com várias gerências. Segundo ela, estar à frente de um órgão público, hoje, em pleno século 21, significa trabalhar no sentido de garantir a otimização dos recursos públicos porque se houver prejuízos financeiros, o ônus recairá especialmente sobre professores e demais servidores.

Supervalorização

Na questão do reordenamento, ela lembra que uma escola com menos de 400 alunos matriculados passa a operar no vermelho e por isso é a medida mais viável do ponto de vista econômico é promover a realocação das turmas e dos alunos para a unidade educacional mais próxima.

A secretária também ressaltou que a reorganização das escolas não representa nenhum prejuízo para os professores efetivos, que por lei tem sua vaga garantida na rede pública. “Eu garanto que nenhum professor efetivo, concursado, que tomou posse no Estado de Goiás tem a menor chance de ter a sua carga horária diminuída e seu salário reduzido. Na verdade, o que acontece é até uma supervalorização dos efetivos, já que a prioridade na modulação é deles”.

Para o ano letivo de 2019, a secretária garantiu que o processo de reordenamento das escolas já foi concluído. Novas mudanças só começarão a serem planejadas a partir do mês de outubro com implementação somente a partir do dia 1º de janeiro de 2020.

Fátima Gavioli informou ainda que as escolas que forem passar pelo processo de reorganização terão suas matrículas encerradas em outubro, o que significa que a unidade educacional terá novembro e dezembro para orientar pais e alunos a buscarem vagas em outra instituição de ensino da rede mais próxima.

Comunicação Setorial Seduc

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