Inaugurada em 1975, as Centrais de Abastecimento de Goiás surgiu a partir da necessidade de concentrar em apenas um lugar comerciantes e produtores de hortifrutigranjeiro. Esses primeiros vendedores vieram de feiras e praças de setores de Goiânia, como o Setor Central, Vila Nova e Campinas. No entanto, a mudança não foi aceita com facilidade devido à localidade, afastada do centro da capital goiana, que foi escolhida para a instalação do entreposto.

Na central de Goiânia, comumente às Ceasas, são comercializados hortifrutigranjeiros, abrangendo mais de 200 produtos que estão entre hortaliças, folhas (alface, rúcula, cheiro verde, etc.), frutos (tomates, pepinos, jiló, berinjela, abóbora, etc.), raízes, tubérculos e bulbos (alho, batatas, mandioca, cebola, cenouras, etc.), frutas nacionais e importadas, e ovos de diferentes tipos. Assim como produtos oriundos da produção hortícola, são comercializados artigos diversos que se relacionam com a venda de hortifruti, como embalagens, temperos, doces e também cereais.

A Diretoria Administrativa da Ceasa/GO, composta por presidência, três diretorias (Mercado, Administrativa e Financeira), além dos conselhos Administrativo e Fiscal, são responsáveis pela administração da empresa. Na parte física/estrutural o entreposto é dividido em prédios (galpões) a partir do tipo de mercadoria vendida. Quando as primeiras ocupações foram feitas, os locais eram cedidos a partir de um Termo de Permissão Renumerada de Uso (TPRU), um contrato que não dava muita segurança aos produtores. Com intuito de melhorar o contrato do uso do espaço, em 2009, o acordo passou a ser de concessão, com duração de cerca de 15 anos, com a possibilidade de renovação. Ao surgirem áreas disponíveis, independentemente do motivo, a Ceasa retoma a posse e faz a disponibilização através de processo licitatório, que se assemelha a um leilão, para que ela seja ocupada novamente.