CHUVA MANTÉM OS PREÇOS EM ALTA

Quem foi comprar frutas, verduras e hortaliças nas primeiras semanas de fevereiro, se deparou com o aumento nos preços de alguns produtos na ceasa-go. O principal fator são as chuvas intensas, especialmente, as que caíram nas últimas duas semanas e castigaram vários plantios. Segundo a Elizabete Alves ferreira, chefe do INMET (instituto nacional de meteorologia) de Goiás e Tocantins, já choveu 60% do que estava previsto para fevereiro. Caíram 133 mm de chuva nos primeiros 14 dias contra aproximadamente, 222 mm, índice esperado para o mês todo.

Entre as altas em destaque, a caixa de 21 quilos da cenoura despontou. O legume que começou o mês com o quilo na faixa dos R$30,00, logo fechou a R$70,00 na data dessa publicação. Em sequência, destacam-se ainda, a caixa do pimentão, a R$40,00 e o saco do limão taiti goiano, cotado a R$30,00, ambos apontados com valores acima da normalidade. O alívio veio com a cotação do jiló, que teve sua caixa de 17kg fechada a R$40,00, acompanhado pela vagem e a banana maçã, com baixas de 20% e 11,76%, sucessivamente.

O gerente da divisão técnica das Centrais-go, Josué Lopes Siqueira, explica que tal instabilidade, é resultado de pragas e doenças que se proliferaram das chuvas torrenciais e prejudicaram os processos de desenvolvimento de alguns cultivos. “os defensivos e o próprio adubo aplicados pelo produtor são levados pela água e a temperatura cai, fazendo a planta produzir menos. Por isso, enquanto o clima não se estabilizar, diferentes produtos oscilarão com mais frequência e maior diferença em suas cotações.”

Quem espera ver menos oscilações, terá que aguardar até abril. Segundo o INMET, esse é o mês de transição do período chuvoso para o início da estiagem. E segue o alerta: em março, a média de chuvas será maior que a fevereiro. Serão 258.2mm de precipitação, que estará mais concentrada na região sul e sudoeste do estado. Centro, norte e noroeste terão chuvas, porém, dentro da normalidade, salienta o instituto metrológico. A sugestão é substituir e diversificar a alimentação na hora de fazer a feira.

Governo na palma da mão

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