Canteiro e Jardim seguem em cartaz na Vila Cultural Cora Coralina

Seguem em cartaz, neste mês de fevereiro, na Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Cultura de Goiás, duas exposições: a coletiva Canteiro e a individual Jardim. A mostra Canteiro apresenta o trabalho de dez artistas, com 20 peças em diversas linguagens artísticas, da gravura ao colecionismo, feitas a partir da primeira experiência de residência artística realizada pela Vila Cultural. A exposição Jardim, do artista Lauro Gontijo, tem 12 pinturas, em óleo sobre tela, que apresentam um olhar sobre resquícios da natureza dentro da paisagem urbana de Goiânia.

A Vila Cultural Cora Coralina fica aberta de segunda-feira a domingo, das 9 às 17 horas, com entrada gratuita. O espaço oferece visita guiada às escolas e a grupos interessados.

Canteiro

A exposição Canteiro está em cartaz na sala Antônio Poteiro, desde o último dezembro, com mais de 20 obras confeccionadas em ateliê aberto, durante a primeira residência artística da Vila Cultural Cora Coralina. Os dez artistas que participaram e expõem na mostra são estudantes de graduação e pós-graduação da Faculdade de Artes Visuais (FAV), da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Entre os trabalhos estão peças têxteis, fotografias, gravuras, desenhos, esculturas, videoperformances, colecionismo, colagem, stencil, entre outras linguagens. Para o coordenador da Vila, Gilmar Camilo, todas as obras dessa exposição carregam em si algo sobre a localização. “São obras muito distintas, entre si, mas todas as obras guardam em si um sentido de localização, de percurso e de pertencimento, além das questões pessoais, que cada um, em tom confessional, imprimiu no seu trabalho”, disse.

Em ateliê aberto e coletivo, os artistas produziram obras individuais convivendo entre si, dividindo o espaço, as ideias, as técnicas e as críticas. Os estudantes experimentaram a interferência do público nas suas produções, durante as visitações e nas oficinas promovidas por eles para a comunidade, além de contarem com a orientação e acompanhamento crítico da equipe da Vila Cultural.

Para o coordenador e curador da Vila, Gilmar Camilo, a exposição é uma colheita do fruto dos trabalhos no Canteiro. “Essa experiência ultrapassou as expectativas. O desejo de criação desses artistas e o entusiasmo para mostrar ao olhar alheio trouxe fluidez”, compartilhou.

A residência foi empreendida pela Galeria Artera e realizada pela Vila Cultural Cora Coralina, que cedeu o espaço e deu um tom formativo à experiência.

Jardim

A exposição individual de Lauro Gontijo intitulada “Jardim” abriu a temporada 2020 da Vila Cultural Cora Coralina. Com 12 pinturas em óleo sobre tela, o artista apresenta um olhar sobre resquícios da natureza dentro da paisagem urbana de Goiânia. De acordo com o artista, o nome Jardim funciona como uma provocação, porque as telas combinam fragmentos de paisagem com elementos artificiais. “Eu faço um jogo quase como uma colagem, por meio da pintura a óleo, entre elementos naturais e artificiais”, diz. A confecção das obras, segundo Gontijo, começou a partir de fotografias que fez andando pela cidade.

Para Gilmar Camilo, a exposição trata de um das temáticas mais expressivas das artes visuais. “No campo das representações artísticas, a paisagem é um dos temas favoritos a ser executado pelos artistas”, comentou o coordenador do espaço. “Com esta exposição, Lauro aborda várias questões e traz também a tradução da paisagem para a pintura contemporânea, contemplando a cidade de Goiânia que ele escolheu para morar”, conclui.

Lauro Gontijo afirma que a parceria com a Secult foi um “casamento muito bacana” pela oportunidade de ter um espaço com qualidade estrutural e com uma equipe acolhedora. “É motivador estar num espaço incrível, que é bem cuidado, ao lado deste monumento fantástico que é o Teatro Goiânia”, diz.

O artista comenta que vive uma grande expectativa com a exposição, já que esta é a sua primeira individual. “De fato, é a primeira vez que posso reunir mais de uma dezena de trabalhos dessa nova produção de refletir e pesquisar a relação de natureza e o artificial dentro da paisagem urbana”, afirma Gontijo. O trabalho do artista ficará exposto até 1º de março.

Comunicação Setorial – Secult Goiás

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