Hetrin esclarece dúvidas sobre doação de medula óssea

Hetrin esclarece dúvidas sobre processo de doação de medula óssea
Para milhares de pacientes com doenças graves, a doação de medula óssea pode ser a única esperança de cura (Foto: Débora Alves/ Imed)

A medula óssea é essencial para a produção de células sanguíneas, responsáveis por funções vitais, como o transporte de oxigênio e a defesa do organismo. Para milhares de pacientes com doenças graves, a exemplo de leucemia e outras condições, a doação de medula óssea pode ser a única esperança de cura.

No entanto, muitas dúvidas ainda cercam o processo, o que acaba impedindo que mais pessoas se tornem doadoras.

Por isso, para esclarecer o tema, a médica Raquel Coutinho, do Hospital Estadual de Trindade (Hetrin), unidade do Governo de Goiás administrada pelo Instituto de Medicina, Estudo e Desenvolvimento (Imed), compartilha algumas informações importantes sobre a doação.

Hetrin esclarece dúvidas sobre processo de doação de medula óssea
Processo de doação de medula óssea pode ser feito por meio de coleta por aférese, semelhante à doação de sangue, ou por punção com agulha (Foto: Redome)

Processo de doação de medula óssea

Ela explica que o processo de cadastramento para ser doador de medula óssea é bem simples.

“Para ser doador, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não ter doenças infecciosas. Basta procurar o hemocentro para realizar o cadastro, onde será coletada uma pequena amostra de sangue.”

Após o cadastro, caso seja identificada a compatibilidade com um paciente, e o doador esteja em boas condições de saúde, é agendada a coleta do material.

“Ao contrário do que muitos imaginam, é um procedimento simples, realizado por dois métodos, conforme a indicação médica. Um deles é a coleta por aférese, semelhante à doação de sangue, e o outro é uma punção com agulha”, esclarece dra.

Raquel Coutinho, que reforça: ambos os métodos são indolores, permitindo que o doador retorne rapidamente às suas atividades.

Doação no Brasil

Embora o Brasil disponha do terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, cerca de 850 pacientes ainda aguardam na esperança de encontrar um doador compatível. A chance de encontrar essa compatibilidade entre não familiares é de um a cada cem mil, segundo o Ministério da Saúde.

De acordo com o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), 4.943.535 pessoas já se cadastraram como doadoras no país.

Em Goiás, entre janeiro e junho deste ano, foram realizados 27 transplantes de medula óssea, enquanto, no Brasil, o número chegou a 1.512. No Hetrin, somente em 2024, em parceria com o Hemocentro de Goiás (Hemogo), 15 novas pessoas se cadastraram como doadoras.

Hetrin esclarece dúvidas sobre processo de doação de medula óssea
Cadastro para doação de medula óssea pode ser feito no Hemocentro Estadual Coordenador Prof. Nion Albernaz (Hemogo), em Goiânia, de segunda a sexta, das 8 às 18 horas. Unidades do Hemogo no interior também realizam cadastros (Foto: Secom-GO)

Onde se cadastrar

O cadastro pode ser feito no Hemocentro Estadual Coordenador Prof. Nion Albernaz (Hemogo), em Goiânia, de segunda a sexta, das 8 às 18 horas, e, aos sábados, das 8 às 12 horas. Unidades do Hemogo no interior também realizam cadastros de segunda a sexta, das 8 às 18 horas.

“A doação é essencial e pode salvar muitas vidas. Convido todos a se juntarem a essa corrente do bem”, reforça a médica do Hetrin.

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