Em outubro, Ipasgo Saúde zera coparticipação em mamografias
Pelo terceiro ano consecutivo, o Ipasgo Saúde isenta de coparticipações mamografias convencionais bilaterais realizadas durante o mês de outubro. A ação faz parte do Outubro Rosa, uma campanha mundial de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
A expectativa é que, até o dia 31, cerca de cinco mil beneficiárias realizem o exame radiológico. Se alcançada a meta, o Ipasgo Saúde absorverá mais de R$ 183 mil em taxas que deveriam ser pagas por essas beneficiárias.
Mamografias
A isenção é válida para mulheres com mais de 40 anos, faixa etária recomendada pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) para a realização anual de mamografia. Os exames podem ser agendados em qualquer clínica ou laboratório da rede credenciada ao Ipasgo Saúde, mediante solicitação médica e agendamento prévio. Para isso, as beneficiárias podem ligar para o 0800 62 1919 ou utilizar o aplicativo Ipasgo Fácil para marcar a consulta com um mastologista ou outro médico.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), só em Goiás, a previsão é de que 1.970 novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados este ano. Número que reforça a necessidade de ampliação do acesso ao exame, crucial para detectar nódulos mamários em estágios iniciais, quando as chances de cura podem chegar a 95%.
“Facilitar o acesso à mamografia, oferecendo o exame sem a cobrança de coparticipação, é nossa forma de cuidar das mulheres e conscientizar sobre a importância da prevenção ao câncer de mama. Essa ação é mais do que uma isenção, é um chamado para que nossas beneficiárias priorizem a saúde e realizem a mamografia, vital para o diagnóstico precoce do câncer de mama”, diz o presidente do Ipasgo Saúde, Vinícius Luz.
Em 2022, primeiro ano da campanha, 2.477 beneficiárias usufruíram da isenção. Em 2023, o número saltou 84,13%, chegando a 4.561 mamografias. A meta para este ano é superar esse número.
Exame
A mamografia, exame de imagem que utiliza raios-X para visualizar o interior das mamas, é um dos principais métodos para rastrear esse tipo de câncer, pois consegue identificar alterações antes que se tornem palpáveis ou apresentem sintomas, permitindo o tratamento em fases iniciais. Segundo dados do Inca, quando o câncer de mama é detectado no estágio inicial, as chances de cura são muito maiores, mas, quando diagnosticado em estágios mais avançados, o percentual cai drasticamente.
O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, representando 23% dos tumores malignos que atingem o público feminino. A cada ano, o país registra cerca de 60 mil novos casos, sendo a doença responsável por mais de 18 mil mortes só em 2021. Desde o início da coleta de dados, em 1996, mais de 323 mil mortes foram registradas no Brasil devido ao câncer de mama.
Ipasgo Saúde – Governo de Goiás