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  • Bombeiros 193
  • Samu 192
  • Siate Goiânia

Quando ligar 193:
Incêndios em residências, empresas, estruturas e em vegetação. Acidentes de trânsito com vítimas. Afogamentos. Acidentes domésticos (queimaduras, intoxicação, explosões e ferimentos em geral).

Quando devo chamar 192?
Ferimento por arma de fogo ou arma branca; Soterramento ou desabamento com vítimas; Crises convulsivas; Outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso.

O SIATE presta atendimento à população de Goiânia e Região metropolitana 24 horas por dia em residências, locais de trabalho e vias públicas, através da chamada telefônica pelo número 193. Vários são os componentes que integram o SIATE, dentre eles: Central de Regulação do SIATE, Serviço Terrestre e Aeromédico

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  • Por que organizar?
  • Rede de Urgência e Emergência
  • Hospitais: nível terciário
  • Dados para Imprensa

A organização da assistência de saúde no Brasil está baseada na lei 8080 que criou as bases do Sistema Único de Saúde como um sistema de responsabilidade tanto de financiamento como de gestão tripartite, ou seja, três esferas: governo federal, estadual e os municípios.
Esse ordenamento prevê que hospitais de média e alta complexidade, como os hospitais da rede própria da Secretária de Estado da Saúde atendam os casos urgentes, encaminhados após os primeiros ou segundo atendimentos na rede municipal.

Sobrecarga

A hospitalização ocorre de forma regionalizada pois as unidades foram feitas para ter uma abrangência de atendimentos mais complexas numa macrorregião de saúde.
Porém, é comum que, sem a devida organização e regulação entre as redes, as unidades fiquem superlotadas pela procura espontânea da população, em elevado número de casos leves e menos urgentes, gerando sobrecarga para as equipes e dificuldade de acolher no tempo oportuno os pacientes realmente graves

A Rede de Urgência e Emergência está disposta nos termos da legislação vigente entre os diferentes níveis de atenção e cuidado ao paciente. Lembrando que a base do atendimento de saúde em qualquer país deve ser sempre que no Brasil, chamamos de Atenção Primária de Saúde (APS) onde é feita a prevenção de saúde. Unidades Básicas de Saúde (UBS)/postos de Saúde e equipes de Saúde da Família fazem parte da APS.
É na Atenção Primária ou Básica que se acompanha os quadros e rotina de saúde da população, evitando o agravamento das doenças e tratando-as com menor custo e menor impacto para o bem-estar. Caso necessário, consultas e exames especializados são solicitados, via regulação.

Já as Urgências menos graves estão na faixa secundária desse cuidado, pois em casos como pequenas lesões ou cortes, fraturas fechadas, elevação de pressão arterial e outros deve-se procurar as UPAs, Cais e demais unidades municipais que tenham pronto atendimento. Nessas unidades, o quadro do paciente é avaliado, ele é atendido e se for preciso, ele aguarda nas salas vermelhas das Upas e Salas de Estabilização, enquanto espera pelo encaminhamento até o hospital de referência mais próximo de casa e que tenha o serviço que ele precisa.

Os hospitais que são unidades complexas, foram construídos, equipados e com equipes capacitadas para dar prioridade absoluta às emergências médicas tais como politraumatismos e caos críticos de neurologia e cardiologia como AVC, infarto e outros agravos, que exigem intervenção rápida e especializada.
Nas unidades hospitalares de referência regional devem chegar os pacientes trazidos pelo Samu e demais serviços de atendimento pré-hospitalar e aqueles vindos de ambulância, encaminhados pelos 246 municípios goianos.

Governo de Goiás reorganiza rede de urgências para melhorar atendimento a pacientes graves

Hospitais da rede própria estadual, que têm prioridade para atender casos graves, registram até 85% de atendimentos não-urgentes. A partir de outubro, Hecad e Hugol vão classificar e contrarreferenciar pacientes fichas verdes e azuis O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), reorganiza o atendimento de urgência de hospitais de alta complexidade no Estado seguindo o modelo preconizado pelo Ministério da Saúde (MS). A iniciativa, pautada após inquérito civil do Ministério Público de Goiás (MP-GO), tem o objetivo de desafogar unidades como o Hospital da Criança e do Adolescente (Hecad) e o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), localizados na capital. A partir do início de outubro, os hospitais vão concentrar seus esforços no tratamento dos casos mais graves, de acordo com o seu perfil assistencial e alinhando-se com as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, os hospitais recebem pacientes por demanda espontânea. Ou seja, eles chegam até as unidades e conseguem atendimento, não necessitando obrigatoriamente de encaminhamento de unidades da atenção primária, como UBS’s, Cais ou UPAs. Durante o mês de outubro, os pacientes de demanda espontânea continuarão sendo atendidos, mas serão informados da reorganização da assistência e que devem buscar os serviços municipais em primeiro lugar. A partir de 04 de novembro, os pacientes fora dos quadros de emergência clínica que chegarem ao Hecad e Hugol serão avaliados pela classificação de risco e, em seguida, contrarreferenciados para a rede municipal. A partir deste mês, o paciente deve procurar serviços como Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA), CAIS, unidades municipais com pronto-socorro. No caso dos atendimentos às urgências, são as UPAS e CAIS que fazem a primeira avaliação dos pacientes e, se necessário, encaminham aos hospitais da média e alta complexidade via Complexo Regulador.

Preparo

A mudança visa corrigir uma inversão no papel das unidades de referência e foi discutida com diversas instâncias da SES e do Governo estadual, além de entidades como Ministério Público Estadual, prefeituras, Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Cosems) e entidades médicas, desde o começo do ano. Várias reuniões e tratativas foram feitas, sempre mediadas pelo MP-Go com os municípios envolvidos, a fim de que estruturem suas unidades para o fluxo da contrarreferência. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio, a população não ficará desassistida. “Nós vamos corrigir a porta de entrada das unidades para que os pacientes mais graves e gravíssimos tenham atendimento na hora, com toda assistência necessária. A população não ficará sem atendimento e precisa ser orientada pelos municípios de origem sobre as unidades de saúde existentes mais próximas de sua casa, onde devem fazer os primeiros atendimentos. Caso seja necessário, serão encaminhados pelo médico que prestou o atendimento inicial para os hospitais de referência. Será um esforço em conjunto entre o Estado e prefeituras”, reforça Vencio.

Sobrecarga

A organização do fluxo de atendimento foi avaliada a partir de dados do perfil dos atendimentos nas unidades, que são preparadas para atendimentos de média e alta complexidade, mas atendem em sua grande maioria, casos de baixa complexidade. “Nós estamos adotando essas medidas para salvar vidas. A desorganização do sistema sobrecarga e compromete o fluxo de regulação das urgências, visto que esses hospitais são a referência para o envio de pacientes graves dos 246 municípios goianos e não podem ser utilizados como pronto-socorro pelos habitantes da capital e alguns municípios da região metropolitana”, explica o titular da SES-GO. Vencio ainda afirma que os nossos esforços concentram-se em prevenir óbitos e garantir que os pacientes recebam assistência hospitalar completa e oportuna no momento em que estão em risco de vida. No Hugol, em abril deste ano, 79,8 % dos atendimentos realizados foram de casos não urgentes. No Hecad esse número chegou a 89%. Essa proporção se mantém nos outros meses do ano. Em relação à forma de entrada dos pacientes nas unidades, no mês de abril no Hugol, 56% dos atendimentos foram por demanda espontânea. No Hecad, 84% dos pacientes foram sem encaminhamento.

Acesso organizado

A lei 8080/1990, chamada Lei do Sistema Único de Saúde, aponta as responsabilidades dos governos estadual e municipal, diferenciando as atribuições em relação ao oferecimento do serviço de saúde. A rede municipal tem a responsabilidade de oferecer o primeiro atendimento para doenças ainda não diagnosticadas ou de baixa complexidade, que não necessariamente demandem um especialista. Quando o município não dispuser de leitos hospitalares, a rede estadual assumirá o atendimento especializado para pacientes que necessitem de internação. É a rede de saúde de cada município que também faz a gestão das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), ou que providenciam pronto-socorros municipais para as pequenas urgências, tais como cortes que necessitam de suturas, fraturas fechadas, pressão ou glicose alta e quadros similares.

Fluxo de atendimento

Os hospitais da rede própria estadual devem ter o foco voltado para o público principal que são pacientes, já avaliados, com quadros de de média e alta complexidade. Ao ser atendido pelas unidades (UPA’s, serviços pré-hospitalares, hospitais e demais pontos de assistência), caso o paciente se enquadre nos critérios e perfil para atendimento no Hugol ou Hecad, será solicitada vaga à Central de Regulação Estadual. Após a identificação da necessidade desse usuário, serão empregados os recursos necessários para a assistência à sua saúde no tempo oportuno. As UBS’s são locais onde os usuários do SUS podem receber atendimento médico para diagnóstico e tratamento de cerca de 80% dos problemas de saúde. Elas são a porta de entrada do SUS, contribuindo para o aumento da qualidade da assistência à saúde e para a redução dos encaminhamentos aos hospitais. As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas fechadas, cortes, etc. Comunicação Setorial SES.

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Governo na palma da mão

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