A Ação de Cidadania e Saúde na Casa de Prisão Provisória (CPP), de Aparecida de Goiânia, foi concluída nesta sexta-feira (23). O Mutirão Carcerário teve início na terça-feira (20) e, durante os quatro dias, aproximadamente 2,3 mil presos provisórios das alas masculina e feminina receberam assistência jurídica, bem como atendimentos de saúde, prescrições médicas e testagens ampliadas, além de palestras com foco em saúde. 

A força-tarefa foi resultado do trabalho conjunto entre a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (Dgap), Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil (Seção Goiás), Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Secretaria Estadual de Saúde (SES) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia. 

Com uma programação de aproximadamente 30 horas, o Mutirão envolveu mais de 400 profissionais da Polícia Penal, entre policiais, superintendentes, gerentes, regionais, diretores, policiais dos grupamentos especializados — Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), Grupo Tático de Ações de Escolta (Gtae), Grupo de Intervenção Tática (GIT) — e demais servidores. No âmbito dos atendimentos jurídicos, mais de 70 integrantes da Defensoria estiveram presentes na ação. No aspecto da saúde, aproximadamente 65 profissionais do Depen colaboraram na execução dos atendimentos.

Os agentes de saúde realizaram uma média de 569 atendimentos por dia. Com relação às prescrições médicas, um total de 675 detentos receberam recomendações terapêuticas. Também foram realizados 6.878 testes para doenças como tuberculose, covid-19, HIV, sífilis, hepatites B e C. Graças ao sucesso da ação realizada em parceria, o Mutirão Carcerário será replicado em outras unidades prisionais do Estado a partir do próximo ano.

Diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires lembrou que a ideia do projeto surgiu durante o Fórum da Polícia Penal, realizado em abril deste ano. Em quatro meses, a ideia pulou do papel para a prática. “Esta foi uma semana extremamente produtiva. Conseguimos cumprir nosso planejamento de atendimentos, tanto no aspecto jurídico quanto na assistência à saúde dos detentos e detentas. A colaboração com os órgãos parceiros e o comprometimento dos profissionais envolvidos foram essenciais para realizar esta ação.”

A coordenadora da 1ª Regional de Administração Penitenciária, Alline Scaglia, parabenizou todos os profissionais envolvidos para o êxito da missão. “A concretização desse projeto demonstra o empenho dos gestores da Administração Penitenciária, juntamente com os parceiros, em cumprir uma Execução Penal digna e com base nos preceitos legais. Essa ação conjunta é de extrema importância para manter o acompanhamento dos casos na Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia, levantar dados, reunir informações e, a partir da obtenção dos resultados, avaliarmos o que deve ser feito, os pontos que podem ser melhorados”, destacou.

Fonte: Dgap – Governo de Goiás