Escola de Artes Visuais abre exposição Tubo de Ensaio 2
A Escola de Artes Visuais (EAV), sediada no Centro Cultural Octo Marques, unidades da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), inaugura nesta sexta-feira (5/11), às 10h, a exposição “Tubo de Ensaio 2”, resultado do trabalho desenvolvido pelo professor e artista Luiz Mauro com nove artistas jovens inseridos no projeto Residência Artística Ateliê Livre.
Ocupando a galeria Frei Confaloni, na sobreloja do Edifício Parthenon Center, a exposição será composta por desenhos, pinturas, fotografias, vídeos, performances, instalações e obras que combinam diferentes linguagens e operações, produzidas pelos artistas: mbar, Adriano Braga, Marú, Bianca Rezende, Gabriela Chaves, Matheus Martins, Tatiana Susano, Daniela Marques e Walter Pimentel.
Com curadoria feita também pelo professor Luiz Mauro, a mostra é fruto dos experimentos e práticas operadas pelos artistas durante um período de dois anos de intenso trabalho. No decorrer deste tempo os estudantes dispuseram de acompanhamento destinado à elaboração e execução de obras, de acordo com o campo de interesse manifestado por cada um. A Residência foi iniciada presencialmente no início de 2020 e, com a pandemia de covid-19, passou a ser realizada de forma on-line, mantendo o formato de orientações semanais.
Segundo Luiz Mauro, os percursos de investigações traçados pelos artistas estão ligados a questões do nosso tempo, privilegiando o debate sobre a arte na atualidade e trazendo reflexões formais, simbólicas e poéticas. O elenco é representativo da nova geração da arte contemporânea produzida em Goiás e traz em suas obras aspectos urgentes e emergentes, como questões relacionadas ao corpo, à cidade e ao meio ambiente, à arquitetura, ao território e ao sagrado.
O professor destaca ainda, que a exposição trata-se de um laboratório, espaço de pesquisas e experimentações de procedimentos conceituais, estéticos e práticos. “Há, nesse grupo, o comprometimento e o desejo de catalisar pelo sensível outros mecanismos perceptivos, intervenções no imaginário e em processos de subjetivações, tensionando e friccionando questões históricas, simbólicas, como em uma prática laboratorial.”, declarou Luiz Mauro.
Fonte: Secretaria de Cultura (Secult)